Vários Martirológios falam de muitos santos com esse nome. O mais popular deles é o reformador da vida monástica na Rússia.
Nasceu em 1314 de uma nobre família da região de Rostov e emigrada para Redonez na região de Moscou, após a perda dos bens. A difusão do nome Sérgio na Rússia e nos países eslavos (também no Ocidente) provém da devoção ao pai do monaquismo da Rússia setentrional, morto em 25 de setembro de 1392.
Outro grande santo com esse nome é o papa Sérgio I. Ele veio da Síria com a família para fugir da fúria dos maometanos. Estabeleceu-se primeiro em Roma e depois em Palermo. Foi ordenado padre em 683, quatro anos depois foi eleito papa e teve que combater logo a presença de dois antipapas em Roma, Teodoro e Pascoal. Ameaçado pelo imperador Justiniano II, por questões políticas, respondeu: “Prefiro morrer a consentir no erro”.
Mas o Sérgio de hoje é o mártir de Cesareia da Capadócia. Durante as celebrações anuais em honra de Júpiter, no tempo do imperador Diocleciano, o governador da Armênia e da Capadócia, Saprício, ordenou que fossem convocados todos os cristãos diante do templo pagão e obrigou-os a prestarem culto a Júpiter. Sérgio era venerando eremita.
Sua presença fez apagar o fogo dos sacrifícios. Os pagãos disseram que o deus estava irritado pela presença dos cristãos. Então Sérgio enfrentou os pagãos explicando-lhes que o deus pagão era impotente e que eles deviam adorar o Deus onipotente dos cristãos. Sérgio foi preso e levado à presença do governador que com julgamento sumário condenou-o à decapitação. Foi imediatamente executado. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir foi recolhido pelos cristãos e sepultado na casa de uma senhora piedosa. De lá foi transportado para a Espanha.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.