Ficha Técnica
Título: Diário da Alma
Autor: João XXIII
Coleção: Espiritualidade
Acabamento: Brochura
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 136
Área de interesse: Religião, espiritualidade

Texto funciona como fundamento espiritual de ações e decisões
que mudaram o rumo da história da Igreja

A PAULUS acaba de lançar Diário da Alma, escrito por João XXIII. Pela primeira vez a ampla coleta de páginas escolhidas, que formam a obra a partir de seus relatos, está ordenadas em seções e acompanhadas de índice temático. Trata-se de uma narrativa com extrema simplicidade, considerada por alguns como um itinerário de uma vida cristã serenamente radicada na Bíblia e numa espiritualidade sacerdotal em que a preocupação principal é o Evangelho vivido. O texto também é considerado um fundamento espiritual de ações e decisões que mudaram o rumo da história de Igreja.

O compilado de ideias do texto está agrupado por áreas e, se não segue passo a passo um contexto temporal ou cronológico, por outro lado recupera o fio unitário de pensamentos e atitudes espirituais afins. Por meio deles a trama interior da vida do Papa João XXIII se desenha e se recompõe em toda a sua riqueza.

Para Ângelo José Roncalli, que depois se tornaria o Papa João XXIII, escrever o próprio diário não é um exercício de meditação espiritual abstrata, mas sim a narração transparente de uma experiência de vida. Seus escritos não foram feitos como um seminarista, nem como bispo ou sumo pontífice, mas como algo que lhe serve para examinar-se e compreender, volta e meia, o que tem feito e onde pode melhorar para progredir na fidelidade ao Evangelho.

Sobre transparência e sinceridade, o próprio João XXIII, anuncia: “Compreendo que de um papa se queria conhecer tudo e tudo possa servir para a história… A minha alma está nestas páginas, mais do que em qualquer outro meu escrito”.

Ângelo Giuseppe Roncalli nasceu em Sotto il Monte (Bérgamo, Itália) em 25 de novembro de 1881. Foi ordenado sacerdote em 1904 e entre 1905 e 1914 foi secretário de Dom Giacomo Maria Radini Tedeschi, bispo de Bérgamo. Em 1919 foi nomeado diretor espiritual do Seminário maior de Bérgamo. Em 1953 tornou-se cardeal e ao mesmo tempo foi nomeado patriarca de Veneza. Em 28 de outubro de 1958 tornou-se papa e assumiu o nome de João XXIII. Em outubro de 1962 inaugurou o Concílio Ecumênico Vaticano II. Morreu em 3 de julho de 1963 e em 3 de setembro de 2000 foi declarado bem-aventurado. No dia 05 e julho de 2013 papa Francisco assinou o decreto de sua canonização e em 27 de abril de 2014 foi proclamado santo, junto com João Paulo II.