Paulus lança um dos estudos mais importantes sobre literatura apocalíptica judaica inteiramente atualizado | Paulus Editora

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14/02/2011

Paulus lança um dos estudos mais importantes sobre literatura apocalíptica judaica inteiramente atualizado

Por adm

Título: A imaginação apocalíptica – Uma introdução à literatura apocalíptica judaica
Autor: John J. Collins
Coleção: Academia Bíblica
Acabamento: Brochura
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 480
Área de interesse: Bíblica

“A apocalíptica foi a mãe de toda a teologia cristã” e “Perplexos ou embaraçados pela apocalíptica”. É com essas duas frases, ditas por dois acadêmicos alemães, E. Käsemann e K. Koch, respectivamente, que John J. Collins, professor de Bíblia hebraica na University of Chicago Divinity School, inicia sua reflexão no livro A imaginação apocalíptica – Uma introdução à literatura apocalíptica judaica, lançamento da PAULUS.

Intituladas pelo autor como “slogans”, as frases servem de ponto de partida para o leitor compreender a proposta desta renomada obra, que chega em sua segunda edição – a primeira foi publicada em 1984 no exterior – totalmente revisada.

“É claro que ambos os slogans são deliberadamente provocativos e exagerados, mas, não obstante, cada um tem uma medida substancial de verdade. As ideias apocalípticas inegavelmente desempenharam um papel importante nos estágios iniciais do cristianismo e, mais amplamente, no judaísmo da época. Ainda assim, como Koch demonstrou, os textos apocalípticos primários receberam apenas atenção esporádica e são comumente evitados ou ignorados nos estudos bíblicos”, afirma o autor.

A obra parte da ideia de que a literatura apocalíptica evoca um mundo imaginativo colocado em contraponto deliberado com o mundo empírico do presente, apontando que o apocalipticismo se desenvolve especialmente em tempos de crise e funciona por meio do oferecimento de uma solução para a crise em questão, não em termos práticos, mas em termos de imaginação e fé.

Segundo Collins, a palavra “apocalíptica” é popularmente associada com expectativas milenaristas fanáticas, e, deveras, os apocalipses canônicos de Daniel e especialmente o de João foram frequentemente utilizados por grupos milenaristas. “Teólogos de inclinação mais racional comumente relutam em admitir que tal material desempenhou um papel formativo no cristianismo primitivo. Existe, por consequência, um preconceito profundamente arraigado na pesquisa bíblica contra a literatura apocalíptica”, complementa.

Dividido em nove capítulos, o livro ainda explora o fenômeno e a função do apocalipticismo no mundo antigo, além de estudar uma ampla gama de textos apocalípticos individuais e examinar o caráter apocalíptico do cristianismo. Outro destaque desta edição é a atualização do capítulo sobre Qumrã, inteiramente reescrito, já que somente em 1991 (sete anos após a primeira edição da obra) foi finalizado o trabalho de restauração e organização dos Manuscritos do Mar Morto.

Da coleção Academia Bíblica, A imaginação apocalíptica – Uma introdução à literatura apocalíptica judaica é um dos estudos mais elogiados do gênero e, por isso, leitura indispensável para estudantes de teologia, teólogos, sacerdotes e todos aqueles que se dedicam ao aprofundamento desse assunto.

John J. Collins é professor de Bíblia hebraica na University of Chicago Divinity School. Entre seus outros livros, incluem-se Apocalypticism in the Dead Sea Scrolls, Jewish Wisdom in the Hellenistic Age e Daniel: A Commentary on the Book of Daniel.