O canto e a música litúrgica no Brasil após o Concílio Vaticano II | Paulus Editora

Releases

01/11/2022

O canto e a música litúrgica no Brasil após o Concílio Vaticano II

Por Imprensa

Ficha técnica
Título: O canto e a música litúrgica no Brasil após o Concílio Vaticano II
Autor: Pe. José Weber, SVD
Coleção: Liturgia e Música
Acabamento: Brochura
Formato: 21,00 x 13,50
Páginas: 80
Área de interesse: Liturgia

Livro de Pe. José Weber refaz o percurso da música litúrgica e compõe um panorama da música cantada para celebrar a Palavra de Deus

No ano em que celebra 90 anos de vida, Pe. José Weber, sacerdote da Congregação dos Missionários do Verbo Divino (Padres Verbitas), publica pela PAULUS Editora a obra “O canto e a música litúrgica no Brasil após o Concílio Vaticano II”. O livro refaz o percurso da música litúrgica, menciona obras que tratam do assunto e discute o teor da música usada atualmente, compondo um panorama da música cantada para celebrar a Palavra de Deus.

Organizado em 31 capítulos, a publicação percorre diversas fases da música litúrgica, desde o início do cristianismo até o Concílio Vaticano II e, na sequência, percorre do Concílio Vaticano II (1962-1965), até os dias atuais. A obra aborda temas como “Princípios e condições para o uso de instrumentos na liturgia”, “As fichas de canto pastoral”, “A luta dos esteticistas e dos pastoralistas”, “A Campanha da Fraternidade feita na Quaresma”, “Publicações da CNBB sobre música litúrgica”, “Cantos religiosos de astros pop e padres cantores”, “A Editora e Gravadora PAULUS e as missas de O Domingo”, “Liturgia das Horas”, “O Hinário Litúrgico da CNBB”, “O Ofício Divino das Comunidades (ODC)”, “Os cantos da renovação carismática católica (RCC)”, “A formação litúrgico musical”, entre outros. No último capítulo, o religioso apresenta ao leitor uma análise sobre os desafios e as perspectivas da música litúrgica hoje, sessenta anos depois do Concílio Vaticano II.

Definido pelo autor como uma memória histórica, o livro narra os aspectos principais da música litúrgica, de forma global e, localmente, conforme a realidade da música litúrgica no Brasil. De acordo com Weber, o Concílio Vaticano II trouxe novos desafios e novas oportunidades para a música litúrgica. “Se não tivesse havido um Concílio, se não tivesse havido pessoas de visão e inspiradas, tudo teria continuado como era antes, como foi por mais de mil anos… A história é feita de fatos e ações transformadoras”, relata o autor. Para ele, passados sessenta anos do Concílio, a colheita do bom trigo está sendo muito boa; mas também cresceu o joio junto com o trigo, ressalta Weber.

Para o musicista, um dos objetivos da música é entrar em contato com os mistérios da fé cristã. Também para rezar, entrar em contato com Deus em Jesus Cristo; cantar a beleza de Deus; realizar uma oração mais profunda; realizar a unanimidade com a comunidade; e tornar mais solenes os ritos da nossa fé cristã. Segundo a publicação, os desafios litúrgico-musical são muitos, porém há esperança no futuro. De acordo com o autor, a liturgia e a música são reflexo da concepção de Igreja que se tem em dado momento histórico. “A liturgia e a música vão por onde a lgreja vai. A música é, acima de tudo, uma questão cultural dentro da cultual (liturgia). Os desafios são também uma voz profética a nos interpelar, para achar o caminho a seguir”, pontua Pe. José Weber.

A publicação “O canto e a música litúrgica no Brasil após o Concílio Vaticano II” é indicada para todos aqueles que atuam na pastoral litúrgica e que desejam aprofundar seus conhecimentos na área, como leigos, religiosos e religiosas. O livro faz parte da coleção “Liturgia e música”, que oferece diversos títulos para estudo e aprofundamento.

José Weber nasceu em 23 de setembro de 1932 em Anitápolis (SC). É presbítero da Congregação dos Missionários do Verbo Divino (SVD), doutor em Música Sacra: Canto Gregoriano, e compositor formado pelo Instituto Pontifício de Música Sacra de Roma. Foi assessor da CNBB em música litúrgica durante dezesseis anos (1967-1983). É compositor de inúmeras músicas litúrgicas cantadas em todo o país, como “Prova de amor”, “Eu vim para que todos tenham vida”, “Sim, eu quero”. Compôs e publicou pela Paulus os dois volumes de Liturgia das Horas – Música; os Salmos dos domingos, festas e solenidades, acompanhados de três CDs, dos anos A, B e C – livro que foi traduzido para o espanhol pela Paulus da Colômbia para toda a América Latina, com as correspondentes gravações. Publicou também Cantos do Evangelho, acompanhado de cinco CDs; Introdução ao canto gregoriano; Canto litúrgico: forma, análise e composição; A música litúrgica no Brasil cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II, em parceria com Joaquim Fonseca; gravou oito CDs pela Paulus e três pela Paulinas. Atualmente, dedica-se à composição que integra coro e povo; compôs três missas pastorais que integram coro e povo; colabora na catedral de São Paulo com o maestro Delphim Rezende; publicou pessoalmente dezesseis volumes de canto para coro e povo. É assessor da Comissão Episcopal para Textos Litúrgicos (CETEL) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).