Ficha técnica
Título: Novena Bem-Aventurada Benigna Cardoso da Silva
Org.: Pe. Antônio Lúcio, ssp
Coleção: Novenas e orações
Acabamento: Grampeado
Formato: 9 (larg) x 13 (alt)
Páginas: 56
Área de interesse: Devocional
“Heroína da castidade, que sua santa alma converta a freguesia e sirva de proteção às crianças e às famílias da paróquia. São os votos que faço à nossa santinha”
A PAULUS Editora apresenta a “Novena Bem-Aventurada Benigna Cardoso da Silva”, organizada por Pe. Antônio Lúcio, ssp. A devoção à “Menina Benigna”, como é conhecida, é muito forte na região do Crato (CE) e tem ganhado visibilidade em todo país. Foi assassinada em 1941, quando tinha apenas 13 anos, por resistir a uma tentativa de estupro por parte de um jovem que a importunava. Em 3 de outubro de 2019, o papa Francisco promulgou o Decreto de reconhecimento do seu martírio e anunciou ao mundo a data de sua beatificação no dia 24 de outubro de 2022, tornando-a, assim, a primeira beata do Ceará e a quarta mártir do Brasil.
Nascida em 15 de outubro de 1928, em Santana do Cariri (CE), Benigna era a caçula dos quatro filhos do casal. Não chegou a conhecer seu pai, que morreu antes do seu nascimento, e perdeu a mãe quando tinha apenas um ano de idade. Com isso, os irmãos foram adotados por uma família, proprietária do sítio Oitis. “Segundo relatos da época de quem a conheceu, ela era uma boa aluna e com fidelíssima assiduidade frequentava as missas na igreja matriz de Santana. Também ajudava nos afazeres domésticos, auxiliando suas tutoras, que eram idosas e tinham sérios problemas de saúde”, relata o organizador da obra.
Diante das investidas de um jovem local, Raimundo Alves Ribeiro, conhecido como “Raul”, Benigna conversava com seu pároco, Pe. Cristiano Coelho Rodrigues, que aconselhava a jovem a manter sua castidade por causa do ideal de sua fé. Certo dia, quando Benigna foi buscar água próximo ao sítio Oitis, ela foi atacada por Raul, que tomado de fúria, assassinou a jovem a facadas. Na ocasião, seu confessor registrou o fato com as seguintes palavras: “Morreu martirizada, às 4h da tarde, no dia 24 de outubro de 1941, no sítio Oitis. Heroína da castidade, que sua santa alma converta a freguesia e sirva de proteção às crianças e às famílias da paróquia. São os votos que faço à nossa santinha”.
De acordo com a obra, desde a morte de Benigna, ela é considerada uma mártir da castidade e da pureza, passando a ser venerada pelas pessoas. No exato local de sua morte, foi erguido um monumento com uma cruz, e, na beira da estrada, nas proximidades do distrito de Inhumas, foi colocada uma lápide, onde os fiéis pagavam suas promessas, acendiam velas e rezavam à jovem mártir. Em 24 de outubro de 2005, foi inaugurado um santuário-memorial da jovem, um local de peregrinação dos devotos.
Ao celebrar setenta anos de sua morte, a diocese de Crato (CE) abriu o processo de sua beatificação e canonização. A Congregação para a Causa dos Santos acolheu a sua causa e, em março de 2013, ela foi declarada serva de Deus. Em 2012, os restos mortais de Benigna foram transladados para a igreja matriz de Santana do Cariri. A cada ano, centenas de devotos visitam o local e, no dia 24 de outubro, em honra a Menina Benigna, mulheres e crianças se vestem com o vestido vermelho com bolinhas brancas, o mesmo modelo que a Bem-aventurada usava quando foi assassinada.
Publicada pela PAULUS Editora, a “Novena Bem-Aventurada Benigna Cardoso da Silva” busca levar o leitor a conhecer a história desta jovem, cujas virtudes foram reconhecidas pelo Vaticano e conduzi-lo por um caminho de oração, através do exemplo desta Bem-Aventurada nascida no Brasil. Que a Menina Benigna possa interceder por tantas jovens e mulheres que perdem suas vidas no Brasil e no mundo inteiro por causa da violência e do feminicídio.