No período da Quaresma, PAULUS apresenta obra que reúne as principais descobertas sobre o Santo Sudário | Paulus Editora

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25/03/2011

No período da Quaresma, PAULUS apresenta obra que reúne as principais descobertas sobre o Santo Sudário

Por adm

Título: O Sudário – Uma imagem “impossível”
Autora: Emanuela Marinelli
Coleção: Avulso
Acabamento: Costurado
Formato: 14 cm x 21 cm
Páginas: 160
Área de interesse: Teologia

Ele divide opiniões, desafia os cientistas, fascina os crentes e incomoda muitos não crentes. O Santo Sudário – lençol que, segundo a tradição, teria envolvido o corpo de Jesus quando foi retirado da cruz – é um objeto enigmático e misterioso, mas sem dúvida uma das relíquias mais veneradas pelos cristãos.

Emanuela Marinelli, formada em Ciências Naturais e Geológicas, dedica-se arduamente às reflexões em torno deste assunto.  Em O Sudário – Uma imagem “impossível”, obra publicada pela PAULUS, a autora contribui com leitores que procuram dados rigorosos e precisos a respeito da Sagrada Síndone.

“Deve-se considerar que aceitar ou não a autenticidade do Sudário é proporcional ao conhecimento das problemáticas dele decorrentes. A primeira reação de uma pessoa culta, mas sem informações no campo específico, é inevitavelmente cética. Depois, se essa rejeição iniciada for superada e se o argumento for aprofundado, sucedem-se a dúvida, a possibilidade, o espanto e a emoção. É esse o caminho seguido por muitos estudiosos, os quais, depois de dobrarem a mente à evidência, dobraram os joelhos em oração”, diz a autora.

Segundo Emanuela, o Santo Sudário, conservado em Turim, na Itália, revela o corpo de um homem de aproximadamente 1,81 metro de altura e 81 quilos que passou a ser examinado por muitos especialistas a partir de 25 de maio de 1898, por ocasião da Exposição de Arte Sacra, onde foi apresentado publicamente. “O salesiano Natale Noguier de Malijay, professor de física e química, teve a ideia de fotografar o Sudário e submeteu-a ao rei Humberto I, o qual, depois de uma recusa, consentiu. Foi encarregado da realização o advogado e fotógrafo Secondo Pia. Ele conseguiu tirar duas fotos, sem incidentes. Levou logo as chapas à câmara escura de sua casa e imergiu-as numa solução de oxalato de ferro para a revelação. Aos poucos começaram a revelar-se os primeiros contornos e, depois, o resto, cada vez mais evidente e rico de pormenores”, conta.

A autora também aborda a questão das manchas de sangue expressas na Síndone de Turim, as quais foram alvos de inúmeras pesquisas científicas que constataram: os ferimentos desse corpo torturado decorrem de uma crucificação romana e de uma “coroação de espinhos”, e as manchas não são pinturas, mas sim sangue humano (distribuído com exatidão em venoso e arterial). Além disso, Emanuela fala a respeito das avaliações feitas em relação à poeira e do mineral denominado aragonita presentes no Santo Sudário, garantindo que o pó milenar nele depositado contém pólens atestantes da sua origem no Oriente Médio.

“Tanto na aragonita proveniente do Sudário como na de Jerusalém, realizaram-se outras análises químicas com microssonda por Ricardo Levisetti, da Universidade de Chicago. Os dois tipos de amostras deram resultados extraordinariamente semelhantes; isso torna altamente provável que a aragonita existente no Sudário seja proveniente de Jerusalém”, afirma.

O leitor encontrará ainda, entre as páginas 64 e 65, uma espécie de “caderno especial”, em papel diferenciado, no qual a estudiosa reúne várias figuras: a do homem torturado, expressa diretamente no Santo Sudário e por meio do negativo, as manchas de sangue e as obras de arte, pintadas por grandes artistas como Tiziano, Velázquez, Hoffmann, Botticelli, El Greco e Correggio – todas inspiradas na Sagrada Síndone para retratar o rosto de Cristo.

O Sudário – Uma imagem “impossível”  é um verdadeiro guia sobre as pesquisas e os estudos realizados ao longo da história em torno do tão misterioso Santo Sudário, oferecendo uma série de dados e informações que ajudam no processo de compreensão do seu significado e importância.

Emanuela Marinelli, nascida em Roma em 1951, é formada em Ciências Naturais e em Ciências Geológicas, exercendo atividade didática numa escola superior. Participa do Centro Romano de Sindonologia desde 1977. Aí frequentou o curso bienal de estudos sindonológicos sobre a paixão de Cristo, recebendo o certificado em 1980 e tornando-se docente dos cursos. Ministra cursos de atualização para professores de ensino religioso sobre temas referentes ao Sudário de Turim. Sobre o mesmo tema fez diversas conferências na Itália e em outros países.