Ficha Técnica
Título: Diário de uma amizade – A família Półtawski e Karol Wojtyła
Autora: Wanda Półtawska
Coleção: Avulso
Acabamento: Costurado
Formato: 15 cm x 22 cm
Páginas: 512
Área de interesse: Psicologia e áreas afins
Livro reúne memórias e cartas de mais de 50 anos de amizade entre o papa João Paulo II e Wanda Półtawska
A obra apresenta as lembranças da médica polonesa, e as cartas trocadas com o Santo Padre ao longo de sua vida
Duas vidas, duas pessoas, dois destinos, mas uma união na qual prevaleceram a amizade pura, a cumplicidade, o carinho e o respeito mútuos. Em Diário de uma amizade – A família Półtawski e Karol Wojtyła, da PAULUS, Wanda Półtawska torna pública a sua fraterna relação com um jovem sacerdote que, anos depois,tornaria-se papa João Paulo II.
Desde o início da amizade, a médica polonesa escrevia seus pensamentos ao padre, pois, juntos, tinham o costume de meditar pela manhã, após a missa. Karol Wojtyła escolhia um texto sobre o qual refletiam ao longo do dia, e à tarde discutiam-no. Quando não era possível se reunirem, o sacerdote anotava os textos destinados para cada dia e ela descrevia aquilo que pensava sobre o assunto.
Tais pensamentos, que retratam diversos períodos da vida da autora, estão agora disponibilizados neste livro. As páginas também demonstram a sua alegria e emoção, em 16 de outubro de 1978, ao saber que o cardeal Wojtyła se tornara papa, bem como sua preocupação em retribuir a Deus a graça de tê-lo como irmão.
Lidos e aprovados pelo papa João Paulo II – que, durante um almoço, disse a Wanda: “Deves escrever as tuas memórias” –, os textos da obra Diário de uma amizade – A família Półtawski e Karol Wojtyła apontam que a direção espiritual e a proximidade pessoal do sacerdote permitiram à autora compreender o sentido da vida, pelo qual clamava o seu coração, além de mostrar como o amor respeitoso de Wanda e de sua família para com o Santo Padre pôde ajudá-lo também em sua caminhada na fé.
Wanda Półtawska nasceu no dia 2 de outubro de 1921 em Lublin. Durante a ocupação alemã, foi presa pela Gestapo e confinada no campo de concentração de Ravensbrück, onde foi submetida a cruéis experimentos por parte dos médicos nazistas. Após a derrota dos alemães, pôde regressar à Polônia, onde se casou com Andrzej Póltawski, do qual teve quatro filhas. Médica bem-sucedida, atou amizade com o jovem sacerdote Karol Wojtyła. Em 1961, publicou o volume E tenho medo de meus sonhos, no qual narra a sua vida no campo de concentração de Ravensbrück. Diário de uma amizade é fruto da longa amizade com Karol Wojtyła, que continuou também quando ele se tornou papa João Paulo II.