A teologia de São Bernardo | Paulus Editora

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23/01/2017

A teologia de São Bernardo

Por Imprensa

Ficha Técnica:
Título: A teologia mística de São Bernardo
Autor: Étienne Gilson
Coleção: Amantes do mistério
Acabamento: Brochura
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 320
Área de interesse: Espiritual, Teologia.

A teologia mística de São Bernardo está delimitada pelo próprio título. A obra não trata da vida de São Bernardo, nem de sua teologia em geral, mas da parte da teologia onde repousa a mística. O objetivo é trabalhar o aspecto menos estudado da mística cisterciense: aquele que se poderia designar como sua “sistemática”.

A partir dos principais escritos místicos de São Bernardo, Étienne Gilson (membro da Academia Francesa) procurou abordar as linhas mestras de sua doutrina, consagrando-lhe um curso inteiro no Collège de France (Paris), em 1933. Convidado, no mesmo ano, pela University College of Wales (Aberystwith, País de Gales), para proferir cinco aulas sobre um problema de história das ideias medievais, ele buscou resumir o aspecto possivelmente menos estudado da mística cisterciense. São essas aulas, de certo modo mais bem nutridas de substância, que constituem o objeto deste livro.

O autor considera que Bernardo não foi de modo algum um metafísico, e sim um teólogo cujo poder de síntese e vigor especulativo o colocam entre os maiores. “Sua teologia mística é essencialmente a ciência de uma prática, mas espero mostrar que é exatamente uma ciência e que era difícil levar mais adiante o rigor da síntese”.

Nos capítulos finais da obra, intitulados como Apêndices, Gilson trata de questões como a curiositas, Bernardo e o amor cortês, Abelardo, Bérenger, e expõe um belíssimo panorama da teologia de Guilherme de Saint-Thierry.

Gilson se apoia nos textos de São Bernardo e dos outros autores cistercienses estudados, que são citados ao longo do livro em latim, com tradução ao lado, de modo que se pode considerar esta uma edição bilíngue.

Étienne Gilson (1884-1978), depois de ensinar História da Filosofia em Lille e Estrasburgo, chega à Sorbonne em 1921, onde acabava de ser criado um curso de História da Filosofia Medieval. Em 1923, torna-se professor no Collège de France, ocupando a cátedra de História da Filosofia até se aposentar, em 1951. Também lecionou em Harvard e Toronto. Foi membro da Academia Francesa. Pela PAULUS, foram publicadas suas seguintes obras: Introdução ao estudo de Santo Agostinho; O filósofo e a teologia; Por que São Tomás criticou Santo Agostinho – Avicena e o ponto de partida de Duns Escoto; e O ser e a essência.