21 de julho – 16º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo
21 de julho – 16º Domingo do Tempo Comum

RESGATAR AS OVELHAS PERDIDAS

Depois de cumprirem uma missão, os apóstolos se reúnem com Jesus para uma avaliação. Jesus os convida para irem a um lugar deserto e descansarem um pouco, pois deseja ouvi-los com atenção. Junto ao Mestre, eles aprendem a lidar com as pessoas e se compadecer de suas carências. 

Todos, também os discípulos-missionários de Jesus, temos necessidade de descanso. Ao terminar a obra da criação, o próprio Deus descansou. É um direito de todo ser humano. A correria da vida moderna nem sempre proporciona momentos de descanso e de lazer. 

Jesus viu a multidão e teve compaixão. Como é importante ver, com os olhos de Jesus, a situação em que vivem as pessoas! Mas não basta ver, é preciso se compadecer. Ter compaixão significa comover-se interiormente; sentir e encarnar em si a dor do outro. Jesus viu que as multidões estavam abandonadas, eram como “ovelhas sem pastor”. Compadecendo-se, ele sente-se parte delas. Ao ensinar muitas coisas, o Mestre assume o papel de pastor junto ao povo desnorteado e abandonado, necessitado de esperança.

O olhar de Jesus descobre as necessidades das pessoas. Ele mesmo assume o pastoreio delas, conduzindo-as e defendendo-as. Ele é verdadeiro pastor, sensível e incansável. As multidões se aproximam, e a todos ele dá atenção. Cura os doentes, alimenta os famintos e dá esperança e consolo aos desorientados e carentes, levando-lhes a Boa-nova do Evangelho.

O Mestre de Nazaré nos convida a não ficarmos indiferentes às muitas necessidades que o povo sofre. A responsabilidade pelos que carecem de atendimento de suas necessidades básicas é de toda a sociedade, mas principalmente dos dirigentes públicos. Estes têm o compromisso e o dever de proporcionar ao povo “sem eira nem beira” – privado de saúde, alimentação, moradia, educação, trabalho… – uma digna condição humana. É o Evangelho que o exige!

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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