2 de novembro: Finados | Paulus Editora

O Domingo
2 de novembro: Finados

VIVERMOS COMO “BENDITOS DO PAI”

 A celebração da memória dos falecidos é grande oportunidade para séria e profunda autorreflexão sobre o que estamos fazendo com a nossa vida, como estamos conduzindo os nossos dias e, portanto, como estamos vivendo a nossa relação com Deus e com as pessoas. É no encontro com cada uma das pessoas que se joga o nosso destino final ou eterno: usamos ou não de caridade e misericórdia com elas? Será essa a única matéria em exame no juízo final. Seremos julgados pela nossa atitude diante da pessoa de Jesus, que se identifica com os pequeninos de Deus: “Foi a mim que o fizestes” ou “foi a mim que não o fizestes”.

E quais são as nossas atitudes, segundo Jesus, que decidirão se iremos “para o castigo eterno” ou “para a vida eterna”? Ei-las: “Eu estava com fome e me destes de comer, eu estava com sede e me destes de beber, eu era estrangeiro e me recebestes em casa, eu estava nu e me vestistes, eu estava doente e cuidastes de mim, eu estava na prisão e fostes me visitar”.

Estejamos atentos, pois os pecados de omissão e indiferença também serão objeto de juízo. E, também, não bastará praticarmos tudo isso apenas por medo do juízo implacável de Deus que poderá resultar em nossa condenação eterna. O amor, a caridade, a compaixão e a misericórdia para com as pessoas é que devem nos mover para a prática do bem. Nesse sentido, são sábias e oportunas as palavras da bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: “Não sei ao certo como é o paraíso, mas sei que, quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, ele não perguntará: Quantas coisas boas você fez em sua vida? Antes, ele perguntará: Quanto amor você colocou naquilo que fez?”

Aproveitemos de todas as oportunidades que o Senhor nos concede vida afora para vivermos, aqui e depois daqui, como “benditos do Pai” e para merecermos a “coroa da vitória” destinada àqueles que lhe são sempre fiéis.

Pe Antônio Lúcio, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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