30 de julho: 17º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
30 de julho: 17º Domingo do Tempo Comum

O GRANDE TESOURO DO REINO DE DEUS

Este 17º domingo do tempo comum nos oferece três parábolas. As duas primeiras trazem a mesma boa-nova: a alegria pela descoberta do Reino comparada à alegria de encontrar um tesouro. A terceira, última neste capítulo de Mateus, é mais uma referência à presença do bem e do mal na história da humanidade.

As duas primeiras parábolas comparam o reino dos céus a um tesouro escondido no campo e a uma pérola preciosa. A parábola do tesouro traz à memória o contexto histórico: tempo de invasões e guerras. Era comum enterrar bens diante da ameaça de invasões e, muitas vezes, esses tesouros ficavam esquecidos debaixo da terra até ser encontrados por alguém. O tesouro é valioso, provoca alegria e motiva quem o encontra a vender tudo e comprar o campo. Quem descobre o valor do reino dos céus é capaz de investir tudo para se comprometer com ele. A parábola da pérola traz a mesma mensagem: vender tudo para comprá-la.

A descoberta do reino de Deus provoca a mudança de vida em quem o encontra. Exige decisão corajosa e nada de acomodação. Enquanto não descobrirmos o valor do projeto de Jesus, não colaboraremos com a autêntica alegria na Igreja. Esta é tarefa importante da Igreja: libertar-se do supérfluo e comprometer-se com o Reino; não buscar honra e poder, mas investir no seguimento de Jesus.

A última parábola nesse capítulo de Mateus mostra que, apesar da presença do reino de Deus, o mal e a injustiça convivem ao lado do bem e da justiça. Os pescadores pescam e somente no fim fazem a separação. A parábola propõe aos discípulos a sorte final, aludindo à escatologia, quando Deus fará a seleção, o julgamento.

Para falar do Reino, Jesus não usava linguagem teórica e abstrata, mas se utilizava de imagens e comparações com a vida do dia a dia do povo da roça. Uma linguagem que a maioria compreendia. O reino pregado por Jesus tem a ver com pessoas, com coisas deste mundo: campo, trabalho, semente, pão, peixe, praia… Falar de Deus é falar das pessoas e da sua vida.

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Em 26 de maio de 1432, na cidade de Caravaggio, na Itália, Nossa Senhora apareceu a Joaneta Vacchi e disse-lhe: “Não tenhas medo, filha. Sou eu. Põe-te de joelhos para começares a rezar. […] Quero que digas a todos que, em honra de meu Filho, em toda sexta-feira jejuem a pão e água e que em minha honra celebrem à tarde de sábado”. Joaneta relatou os fatos aos moradores da cidade, e estes acreditaram. No lugar da aparição foi construído um santuário. A devoção foi trazida ao Brasil pelos imigrantes italianos, que a celebram no dia 26 de maio.

Nossa Senhora de Caravaggio, rogai por nós!

Pe. Nilo Luza, ssp

 

 


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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