18 de junho: 11º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
18 de junho: 11º Domingo do Tempo Comum

ENCAMINHADOS À MISSÃO

Jesus se compadece das multidões cansadas e abatidas, que sofrem todo tipo de problemas e exclusões. A compaixão revela o lado maternal de Jesus e resume a sua missão. Ter compaixão de alguém significa sentir as suas dores e sofrimentos. Para ajudar essas multidões, Jesus constitui um grupo de discípulos e apóstolos. Entre outros, esse grupo tem quatro importantes compromissos: curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos, expulsar os demônios.

Curar os doentes. Jesus sempre se preocupou com a saúde do povo. A saúde é grande dom de Deus e por ela devemos zelar. Não podemos desperdiçá-la com irresponsabilidades e extravagâncias. É missão da Igreja estar do lado dos doentes e se preocupar para que o poder público cuide da saúde do povo e crie hospitais e postos de saúde para atender a população.

Ressuscitar os mortos. Ressuscitar, no original, significa também despertar ou pôr em pé. Ninguém de nós consegue ressuscitar um morto, mas podemos despertar os que estão destruídos pelas drogas, animar os que estão desanimados, reavivar os que já não encontram sentido para viver, pôr em pé os que estão caídos…

Purificar os leprosos. Os leprosos eram os excluídos da convivência social. Purificá-los significa reintegrar na sociedade os excluídos de hoje, tratá-los com dignidade e garantir-lhes cidadania.

Expulsar os demônios. A tarefa dos demônios é alienar as pessoas. As ações demoníacas podem se manifestar por meio de gente mal-intencionada, de veículos de comunicação antiéticos e alienantes, da propaganda que induz – entre outras coisas – ao consumo exagerado… Expulsar os demônios significa mostrar às pessoas afetadas por aquelas ações que elas estão sendo enganadas e desviadas do caminho de Jesus.

A missão da Igreja, como continuadora da missão de Jesus, é ter compaixão de todos os doentes, excluídos, alienados… que são as “ovelhas perdidas”.

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A CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Aparecida, instituiu o Ano Mariano (12/10/16-11/10/17). A celebração dos 300 anos é, para o povo brasileiro, motivo de grande alegria e ação de graças. Como forma de vivenciar mais intensamente este tempo proposto por nossa Igreja, a partir do próximo domingo publicaremos, neste espaço, um resumo de algumas aparições da Virgem Maria, começando por Nossa Senhora de Fátima – cujo centenário celebramos este ano; e concluiremos fazendo referência a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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