17 de setembro: 24º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
17 de setembro: 24º Domingo do Tempo Comum

PERDÃO SEM LIMITES

A vida terrena de Jesus e o seu ensinamento foram marcados pelo perdão generoso, incondicional e sem limites.

Se somos nós a errar e ofender alguém, ele deixou claro como é fundamental reconhecer a própria culpa e pedir perdão. Mas o que sempre pedimos a Deus na oração do pai-nosso nos leva a pensar sobre como agimos quando são os outros a nos ofender: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

Jesus diz que não basta perdoar sete vezes. Sete é um número simbólico, que faz pensar num perdão generoso e perfeito, porém limitado. O Mestre ensina um perdão sem limites, um perdão de perder a conta.

Deus certamente não nos perdoa com a medida que nós usamos para perdoar, pois seu perdão será sempre infinitamente superior ao nosso. A “enorme fortuna” da história são dez mil talentos, toneladas de ouro. Trata-se de quantia bastante desproporcional aos cem denários, menos de trinta gramas de ouro, que o escravo não consegue perdoar ao companheiro. Somos perdoados por coisas tão graves, por faltas tão sérias, e podemos não conseguir perdoar por tão pouco.

Mas, se não somos nós a limitar o perdão de Deus, a questão é: será possível sentirmos o perdão incondicional de Deus para conosco se não conseguimos perdoar a quem nos ofende? Como é possível experimentar um Deus infinitamente bom e misericordioso e, ao mesmo tempo, continuar condenando pessoas que também são igualmente amadas por ele?

Jesus quer seguidores conscientes, que pratiquem o perdão sem limites. Pois é com o perdão incondicional que, de fato, mudamos nosso interior, nossas atitudes, nosso modo de ver as coisas e de nos relacionarmos. É com o perdão incondicional que mudamos o mundo para melhor.

* * *

Na manhã de 16 de março de 1536, na cidade de Savona, Itália, o agricultor Antônio Botta, enquanto se dirigia ao seu parreiral, ouviu uma voz: “Não temas! Eu sou a Virgem Maria”. Em outra ocasião, Nossa Senhora lhe disse que, sem oração e boas obras, o mundo teria sérios problemas e poderia ser severamente castigado. Logo que o agricultor comunicou a mensagem ao povo, houve grande mudança de vida. Maria começou a ser venerada como “Refúgio dos Pecadores”.

Nossa Senhora Refúgio dos Pecadores, rogai por nós!

Pe. Paulo Bazaglia, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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