13 de agosto: 19º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
13 de agosto: 19º Domingo do Tempo Comum

JESUS, O FILHO DE DEUS

Em meio à tempestade, andando sobre as águas, Jesus aparece aos discípulos. Estes não o reconhecem. Pensam até que é um fantasma. Jesus, porém, anima-os: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (v. 27). Pedro, mesmo sem ter certeza de que é Jesus, pede-lhe: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro…” (v. 28). Jesus permite, mas Pedro, tomado pelo medo, começa a afundar. Jesus o repreende, chamando-o de fraco na fé.

Ao inserir esse texto em sua catequese, Mateus não visa tachar Pedro de medroso, mas sim, por meio de uma comparação, apresentar o tema da falta de fé do discípulo, especialmente da liderança. Nesse sentido, vale destacar que, nesse evangelho, Pedro é a figura do líder, não em vista da defesa da hierarquia, mas da unidade da Igreja.

No episódio narrado por Mateus, Jesus censura Pedro pela falta de fé. Para entender a dimensão desta censura, é preciso ter presente que, dentro do grupo dos Doze, Pedro ocupava um lugar de destaque, pois estava sendo preparado pelo Mestre para conduzir o grupo, ser a pedra sobre a qual a Igreja seria construída (Mt 16,18). Além de mostrar a fraqueza de fé do apóstolo, o texto de hoje ressalta que, em meio ao perigo, Pedro reconheceu que Jesus era o único capaz de salvá-lo. Por isso, consciente de sua fraqueza, suplicou-lhe: “Senhor, salva-me!” (v. 30).

Diante dos perigos da vida, das situações de incerteza, quando tudo parece afundar, a quem recorremos? Em quem depositamos nossa fé?

Aprendamos com Pedro a depositar nossa total confiança no Senhor. Certos de seu poder, capaz de acalmar a tempestade, prostremo-nos diante dele, a exemplo dos discípulos, e digamos: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” (v. 33).

* * *

Segundo a tradição, em 1392 a imagem de Nossa Senhora da Candelária foi encontrada sobre uma rocha numa gruta na ilha de Tenerife, a maior do arquipélago das Canárias. Os dois pastores que a viram pela primeira vez foram avisar os demais moradores da ilha. Ao regressar ao local onde a acharam, encontraram várias candeias (velas) sendo seguradas por seres invisíveis que entoavam hinos à Virgem, motivo pelo qual lhe deram o nome de Nossa Senhora da Candelária, também conhecida como Nossa Senhora das Candeias ou da Luz.

Nossa Senhora da Candelária, rogai por nós!

Iorlando Rodrigues Fernandes, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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