Jornalista formado pela Universidade São Judas e especialista em Comunicação Jornalística, com ênfase em Jornalismo Político pela PUC-SP, Wellington Alves lançou, neste mês, pela PAULUS Editora, o livro Socorrei-me, São José. Ao traçar um itinerário de devoção ao pai adotivo de Jesus, o autor busca ajudar os leitores a se aproximarem do santo protetor da Igreja Católica e padroeiro das famílias.
Em entrevista exclusiva, ele relembrou o início de sua trajetória como autor e explicou como o Santo, personagem central de seu primeiro livro religioso, o inspira no trabalho do dia a dia.
Imprensa PAULUS: Wellington, como foi a descoberta pela profissão de jornalista?
Wellington: Desde criança, sempre gostei de ler jornais e escrever. Aos 7 anos, brincava de fazer o meu próprio jornal. Mas a decisão foi aos 13 anos, quando fiz uma revista com os jogos do Palmeiras na Copa São Paulo de Futebol Júnior, que aconteceram na minha cidade. A partir daí, isso ficou muito claro na minha história. Aos 14 anos, comecei a escrever artigos para o jornal da Diocese de Guarulhos. Aos 16, ingressei na Pascom (Pastoral da Comunicação) e passei a editar o jornal da Paróquia Santo Alberto Magno, em Guarulhos. Foi algo natural. Entendo que exercer o jornalismo é uma forma de lutar pela comunicação pela paz.
Imprensa PAULUS: Você construiu uma trajetória no campo do jornalismo de cidades. Em que momento sentiu o despertar para a escrita de livros religiosos?
Wellington: Sempre gostei de ler livros religiosos e participo das pastorais desde os 14 anos. Tive a alegria de participar de três Jornadas Mundiais da Juventude, em 2005, 2011 e 2013. Após quase 20 anos de carreira, percebi que era o momento de utilizar a minha espiritualidade para fomentar a evangelização, por intermédio de livros. A obra Socorrei-me, São José foi a primeira que escrevi e, graças a Deus, foi lançada neste ano pela PAULUS.
Imprensa PAULUS: Como foi a transição de jornalista para escritor? Quais momentos você destaca deste percurso?
Wellington: O maior desafio é organizar o tempo. Trabalho com hard news, ou seja, as notícias do dia. Estou acostumado a escrever vários textos, participar de coberturas e fazer entrevistas para jornais e portais. No caso dos livros, o trabalho não muda em seu conceito, mas no formato. Ele demanda um tempo maior de pesquisa, já que é uma possibilidade de aprofundar um tema, o que não é comum no cotidiano.
Imprensa PAULUS: Pela PAULUS Editora, você publicou recentemente a obra Socorrei-me, São José. Qual foi a inspiração para a elaboração da obra?
Wellington: Quando decidi fazer livros religiosos, minha primeira ideia era fazer devocionais para ajudar as pessoas a aprofundarem a fé. Neste sentido, pensei nos santos das paróquias e comunidades pelas quais já passei. Como devoto de São José e atualmente agente de pastoral na paróquia que homenageia o Santo, em Guarulhos, entendi que seria um bom começo. Tive que organizar a minha rotina diária para pesquisar sobre o santo e escrever a obra.
CONHEÇA A OBRA SOCORREI-ME, SÃO JOSÉ
Imprensa PAULUS: Como foi o processo de pesquisa para a composição do livro? Quais recursos você utilizou?
Wellington: Fiz a releitura dos livros em referência a São José e a Sagrada Família de Nazaré que tinha em casa. Além disso, pesquisei os discursos dos papas sobre o santo.
Imprensa PAULUS: A obra visa traçar um itinerário de devoção a São José. Qual a sua relação com o santo e como ele te inspira?
Wellington: São José para mim é um exemplo de pai, jovem santo, homem casto, fiel, trabalhador e que soube entender a vontade de Deus em sua vida. Diante dos desafios de seu tempo, ele contou com a graça do Pai das Misericórdias para proteger e cuidar de Nossa Senhora e de Jesus. Assim, eu também me sinto inspirado a traçar, diante dos meus desafios, a vontade de Deus na minha vida.