DIA 4 – SÁBADO | Paulus Editora

Liturgia Diária
DIA 4 – SÁBADO

VIGÍLIA PASCAL

(branco, glória, pref. da Páscoa I – ofício próprio)

Em comunhão com as comunidades cristãs e com todo o universo, celebramos a Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Exultantes no Senhor ressuscitado nesta noite gloriosa, recordamos as maravilhas de Deus na história, renovamos e fortalecemos nossa fé. Vivamos em profunda alegria os momentos desta vigília: celebração da luz, liturgia da Palavra, liturgia batismal e liturgia eucarística.

Primeira Leitura: Ex 14,15-15,1

Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 15o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. 17De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles e eu seja glorificado às custas do faraó e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18E os egípcios saberão que eu sou o Senhor quando eu for glorificado às custas do faraó, dos seus carros e cavaleiros”. 19Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, 20inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar-se dos outros. 21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito forte; e as águas se dividiram. 22Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. 23Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. 24Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós”. 26O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros”. 27Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. 28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do faraó que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. 29Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. 30Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar 31e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico:

Salmo Responsorial: Ex 15

Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!

1. Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: / precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro! / O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, / pois foi ele neste dia para mim libertação! – R.

2. Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai, e o honrarei. / O Senhor é um Deus guerreiro; o seu nome é “Onipotente”. / Os soldados e os carros do faraó jogou no mar, / seus melhores capitães afogou no mar Vermelho. – R.

3. Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. † Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! / Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos! – R.

4. Vosso povo levareis e o plantareis em vosso monte, / no lugar que preparastes para a vossa habitação, / no santuário construído pelas vossas próprias mãos. / O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos! – R.

Segunda Leitura: Rm 6,3-11

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos – Irmãos, 3será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. 6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. 10Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. 11Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mc 16,1-7

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – 1Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” 4Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. 5Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. 6Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. 7Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Ao raiar do sol, no primeiro dia da semana (domingo), com solicitude as mulheres vão ao túmulo onde Jesus foi sepultado. A intenção é ungir-lhe o corpo, já que Arimateia não teve condições de o fazer, por respeito à prescrição do sábado. São surpreendidas pela grande pedra removida da entrada do túmulo e por uma figura humana com a desconcertante informação de que o Crucificado já não está aí: ressuscitou. Este é o grande anúncio que revolucionou a vida dos seus discípulos e discípulas de todos os tempos. Deu sentido à missão terrena de Jesus e confirmou suas predições de que ressuscitaria no terceiro dia após a morte. Ao sepulcro vazio vão juntar-se as várias aparições do Senhor a seus discípulos. Prova contundente de que Jesus Crucificado ressuscitou, está vivo e presente entre nós.

(Dia a dia com o Evangelho 2015, Pe. Luiz Miguel Duarte)


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É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.

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