7ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
Nada se compara a um amigo fiel. A fidelidade e o amor no matrimônio e na amizade constituem as condições para que a união e a comunhão de vida sejam duradouras.
Leitura do livro do Eclesiástico – 5Uma palavra amena multiplica os amigos e acalma os inimigos; uma língua afável multiplica as saudações. 6Sejam numerosos os que te saúdam, mas teus conselheiros, um entre mil. 7Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação; e não te apresses em confiar nele. 8Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da aflição. 9Há amigo que passa para a inimizade e que revela as desavenças para te envergonhar. 10Há amigo que é companheiro de mesa e que não persevera no dia da necessidade. 11Quando fores bem-sucedido, ele será como teu igual e, sem cerimônia, dará ordens a teus criados. 12Mas, se fores humilhado, ele estará contra ti e se esconderá da tua presença. 13Afasta-te dos teus inimigos e toma cuidado com os amigos. 14Um amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro. 15Ao amigo fiel não há nada que se compare, é um bem inestimável. 16Um amigo fiel é um bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão encontrá-lo. 17Quem teme o Senhor conduz bem a sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo. – Palavra do Senhor.
Guiai-me pela estrada do vosso ensinamento.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu esse mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. – Palavra da salvação.
Jesus ensina às multidões e aos discípulos. O tema recai sobre o divórcio. A lei de Moisés (Dt 24,1-3) concedia vantagem ao homem em prejuízo da mulher. Repudiar (mandar embora a mulher) significava que o homem podia despedir sua mulher por qualquer motivo, sem explicações. Expressava a superioridade do homem e seu domínio sobre a mulher. Jesus esclarece por que Moisés deu esse preceito: “por causa da dureza do coração de vocês”, e ao mesmo tempo mostra o projeto original de Deus, afirmando claramente a igualdade de homem e mulher. Este é o ideal do matrimônio: realiza uma identificação que exclui o domínio: “já não serão dois, mas uma só carne”. A simples decisão de um dos cônjuges não basta para anular o vínculo criado no casal: “o que Deus uniu, o homem não separe”.
(Dia a dia com o Evangelho 2016 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.
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