20ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
O Senhor manifesta sua santidade ao nos reunir para a grande festa da eucaristia, antecipação daquela que celebraremos quando da plenitude de seu reino.
Leitura da profecia de Ezequiel – Assim fala o Senhor: 23“Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus – quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. 24Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países e vos conduzirei para a vossa terra. 25Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. 26Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 27porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. 28Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus”. – Palavra do Senhor.
Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, / e de vossas imundícies sereis purificados.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O reino dos céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”. – Palavra da salvação.
Os ouvintes da parábola são os líderes religiosos. O rei é Deus; o filho é Jesus. A imagem do casamento, usada por vários profetas, indica a aliança de Deus com a humanidade. Os servos são os profetas enviados por Deus e rejeitados pelos dirigentes. A menção à ruína da cidade pode ser uma referência à destruição de Jerusalém (ano 70). No Novo Testamento, Jesus é o noivo (cf. Mt 9,15); os servos são os discípulos de Jesus, que evangelizam convidando todos a fazer parte da Igreja. O traje para o casamento representa as condições para pertencer à comunidade cristã, isto é, a prática da justiça. A parábola mostra o julgamento não só para a elite religiosa por rejeitar o projeto de Deus, mas também para os discípulos de Jesus. O Reino, agora recusado pelo povo de Jesus, em breve será aceito por todos os povos.
(Dia a dia com o Evangelho 2016 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
É um subsídio mensal que contempla toda a caminhada litúrgica de cada mês. Apresenta ao leitor algumas opções de orações eucarísticas, um breve comentário dos santos e das leituras de cada dia, uma variada opção de cantos, além de trazer, a cada domingo, uma opção de círculo bíblico.
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