3 – TERÇA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
3 – TERÇA-FEIRA

18ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).

Muitas vezes podemos não entender o modo como Deus age. A fé, então, ajuda-nos a confiar e a nos entregarmos a seus cuidados paternos. Peçamos a graça de sermos amparados em nossas fraquezas.

Primeira Leitura: Números 12,1-13

Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 1Maria e Aarão criticaram Moisés por causa de sua mulher etíope. 2E disseram: “Acaso o Senhor falou só através de Moisés? Não falou, também, por meio de nós?” E o Senhor ouviu isso. 3Moisés era um homem muito humilde, mais do que qualquer outro sobre a terra. 4Então o Senhor disse a Moisés, Aarão e Maria: “Ide todos os três à tenda da reunião”. E eles foram. 5O Senhor desceu na coluna de nuvem, parou à entrada da tenda e chamou Aarão e Maria. Quando se aproximaram, ele lhes disse: 6“Escutai minhas palavras! Se houver entre vós um profeta do Senhor, eu me revelarei a ele em visões e falarei com ele em sonhos. 7O mesmo, porém, não acontece com o meu servo Moisés, que é o mais fiel em toda a minha casa! 8Porque a ele eu falo face a face; é às claras, e não por figuras, que ele vê o Senhor! Como, pois, vos atreveis a rebaixar o meu servo Moisés?” 9E, indignado contra eles, o Senhor retirou-se. 10A nuvem que estava sobre a tenda afastou-se e, no mesmo instante, Maria se achou coberta de lepra, branca como a neve. Quando Aarão olhou para ela e a viu toda coberta de lepra, 11disse a Moisés: “Rogo-te, meu Senhor! Não nos faças pagar pelo pecado que tivemos a insensatez de cometer. 12Que Maria não fique como morta, como um aborto que é lançado fora do ventre de sua mãe, já com metade da carne consumida pela lepra”. 13Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo: “Ó Deus, eu te suplico, dá-lhe a cura!” – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 50(51)

Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

1. Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! / Na imensidão de vosso amor, purificai-me! / Lavai-me todo inteiro do pecado / e apagai completamente a minha culpa! – R.

2. Eu reconheço toda a minha iniquidade, / o meu pecado está sempre à minha frente. / Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, / e pratiquei o que é mau aos vossos olhos! – R.

3. Mostrais assim quanto sois justo na sentença / e quanto é reto o julgamento que fazeis. / Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade / e pecador já minha mãe me concebeu. – R.

4. Criai em mim um coração que seja puro, / dai-me de novo um espírito decidido. / Ó Senhor, não me afasteis de vossa face / nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! – R.

Evangelho: Mateus 14,22-36

Aleluia, aleluia, aleluia.

Mestre, tu és o Filho de Deus, / és rei de Israel! (Jo 1,49) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34Após a travessia, desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram ficaram curados. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Saciados, todos voltam a suas atividades corriqueiras: o povo, para suas casas; os discípulos, para a missão; e Jesus se retira para abastecer-se espiritualmente. Aos discípulos, apavorados pelas águas agitadas e o vento contrário (símbolos das tribulações que afetam a Igreja), Jesus se apresenta como aquele que domina as forças da natureza. “Sou eu” é a expressão de sua identidade. Pedro o reconhece e quer fazer o que o Mestre faz: andar sobre as águas. Mas sua fé é insuficiente e começa a afundar, e Jesus o salva. Os discípulos ficam maravilhados e reconhecem em Jesus a presença de Deus: “Tu és verdadeiramente Filho de Deus!”. Terminada a travessia, os habitantes do lugar reconhecem Jesus e levam até ele todos os doentes do vilarejo, que são curados pela fé, apenas tocando nas vestes do Mestre.

Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, quão intensa é tua dedicação ao Reino. Despedes a multidão saciada, sobes ao monte para rezar, acalmas os discípulos assustados, censuras a fé inconsistente de Pedro e vais a outro lugar, onde curas todos
os doentes que tocam no teu manto. A ti nossa imensa gratidão. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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