Santa Águeda, virgem e mártir
Da luz Criador, / vós mesmo sois luz / e dia sem fim. / Vós nunca da noite / provastes as trevas: / Só Deus é assim.
A noite já foge / e o dia enfraquece / dos astros a luz. / A estrela da aurora, / surgindo formosa, / no céu já reluz.
Os leitos deixando, / a vós damos graças / com muita alegria, / porque novamente, / por vossa bondade, / o sol traz o dia.
Ó Santo, pedimos / que os laços do Espírito / nos prendam a vós, / e, assim, não ouçamos / as vozes da carne / que clamam em nós.
Às almas não fira / a flecha da ira / que traz divisões. / Livrai vossos filhos / da própria malícia / dos seus corações.
Que firmes na mente / e castos no corpo, / de espírito fiel, / sigamos a Cristo, / Caminho e Verdade, / doçura do céu.
O Pai piedoso / nos ouça, bondoso, / e o Filho também. / No laço do Espírito / unidos, dominam / os tempos. Amém.
Ant. 1. Cantarei os meus hinos a vós, ó Senhor; desejo trilhar o caminho do bem.
– Eu quero cantar o amor e a justiça, * / cantar os meus hinos a vós, ó Senhor! / – Desejo trilhar o caminho do bem, * / mas quando vireis até mim, ó Senhor?
– Viverei na pureza do meu coração, * / no meio de toda a minha família. / – Diante dos olhos eu nunca terei * / qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
– Detesto o crime de quem vos renega; * / que não me atraia de modo nenhum! / – Bem longe de mim, corações depravados, * / nem nome eu conheço de quem é malvado.
– Farei que se cale diante de mim * / quem é falso e às ocultas difama seu próximo; / – o coração orgulhoso, o olhar arrogante * / não vou suportar e não quero nem ver.
– Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos; * / que eles estejam bem perto de mim! / – Aquele que vive fazendo o bem * / será meu ministro, será meu amigo.
– Na minha morada não pode habitar * / o homem perverso e aquele que engana; / – aquele que mente e que faz injustiça * / perante meus olhos não pode ficar.
– Em cada manhã haverei de acabar * / com todos os ímpios que vivem na terra; / – farei suprimir da cidade de Deus * / a todos aqueles que fazem o mal.
Glória. Ant. 1. Cantarei os meus hinos a vós, ó Senhor; desejo trilhar o caminho do bem.
Ant. 2. Senhor Deus, não nos tireis vosso favor!
– Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. * / Louvor e glória ao vosso nome para sempre! / – Porque em tudo o que fizestes vós sois justo, * / reto no agir, e no julgar sois verdadeiro.
– Sim, pecamos afastando-nos de vós, * / agimos mal em tudo aquilo que fizemos. / – Não nos deixeis eternamente, vos pedimos, * / por vosso nome: não rompais vossa Aliança!
= Senhor Deus, não nos tireis vosso favor, † / por Abraão, o vosso amigo, por Isaac, * / o vosso servo, e por Jacó, o vosso santo!
= Pois a eles prometestes descendência † / numerosa como os astros que há nos céus, * / incontável como a areia que há nas praias.
= Eis, Senhor, mais reduzidos nós estamos † / do que todas as nações que nos rodeiam; * / por nossos crimes nos humilham em toda a terra! / – Já não temos mais nem chefe nem profeta; * / não há mais nem oblação nem holocaustos,
– não há lugar de oferecer-vos as primícias, * / que nos façam alcançar misericórdia! / = Mas aceitai o nosso espírito abatido, † / e recebei o nosso ânimo contrito * / como holocaustos de cordeiros e de touros.
= Assim, hoje, nossa oferta vos agrade, † / pois não serão, de modo algum, envergonhados * / os que põem a esperança em vós, Senhor! / – De coração vos seguiremos desde agora, * / com respeito procurando a vossa face!
Glória. Ant. 2. Senhor Deus, não nos tireis vosso favor!
Ant. 3. Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos.
= Bendito seja o Senhor, meu rochedo, † / que adestrou minhas mãos para a luta, * / e os meus dedos treinou para a guerra!
– Ele é meu amor, meu refúgio, * / libertador, fortaleza e abrigo. / – É meu escudo: é nele que espero, * / ele submete as nações a meus pés.
= Que é o homem, Senhor, para vós? † / Por que dele cuidais tanto assim, * / e no filho do homem pensais? / – Como o sopro de vento é o homem, * / os seus dias são sombra que passa.
– Inclinai vossos céus e descei, * / tocai os montes, que eles fumeguem. / – Fulminai o inimigo com raios, * / lançai flechas, Senhor, dispersai-o!
= Lá do alto estendei vossa mão, † / retirai-me do abismo das águas, * / e salvai-me da mão dos estranhos; / – sua boca só tem falsidade, * / sua mão jura falso e engana.
– Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, * / nas dez cordas da harpa louvar-vos, / – a vós que dais a vitória aos reis * / e salvais vosso servo Davi.
Glória. Ant. 3. Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos.
Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite sem nenhuma paga.
R. Por vosso amor, ó Senhor, ouvi minha voz, * Confiante eu confio na vossa palavra. R. Por vosso amor.
V. Chego antes que a aurora e clamo a vós. * Confiante. Glória ao Pai. R. Por vosso amor.
Ant. Como se fosse a uma festa, caminhava a jovem Águeda com alegria para o cárcere, e pedia ao Senhor: Ajudai-me em minha luta!
Ant. Como se fosse a uma festa, caminhava a jovem Águeda com alegria para o cárcere, e pedia ao Senhor: Ajudai-me em minha luta!
Concedendo-nos a alegria de louvá-lo nesta manhã, Deus fortalece a nossa esperança; por isso, dirijamos-lhe a nossa oração cheios de confiança:
R. Ouvi-nos, Senhor, para a glória de vosso nome!
NÓS vos agradecemos, Deus e Pai de nosso Salvador Jesus Cristo, pelo conhecimento e pela imortalidade que recebemos por meio dele. – R.
CONCEDEI-NOS a humildade de coração, para nos ajudarmos uns aos outros no amor fraterno. – R.
DERRAMAI o Espírito Santo sobre nós, vossos servos, para que seja sincero o nosso amor fraterno. – R.
VÓS, que confiastes aos seres humanos a tarefa de governar o mundo, concedei que o nosso trabalho vos dê glória e santifique os nossos irmãos e irmãs. – R.
Ó Deus, que Santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força do martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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