Do sol nascente ao poente / cantai, fiéis, neste dia, / ao Cristo Rei que, por nós, / nasceu da Virgem Maria.
Autor feliz deste mundo, / tomou um corpo mortal. / A nossa carne assumindo, / livrou a carne do mal.
No seio puro da Virgem / entrou a graça dos céus. / Em si carrega um segredo / sabido apenas por Deus.
O casto seio da Virgem / se faz o templo de Deus. / Gerou sem homem um Filho, / o Autor da terra e dos céus.
Nasceu da Virgem o Filho / que Gabriel anunciou, / em quem no seio materno / João, o Batista, exultou.
Não recusou o presépio, / foi sobre o feno deitado; / quem mesmo as aves sustenta / com leite foi sustentado.
Do céu os coros se alegram, / os anjos louvam a Deus. / Pastor se mostra aos pastores / quem fez a terra e os céus.
Louvor a vós, ó Jesus, / que duma Virgem nascestes. / Louvor ao Pai e ao Espírito / no azul dos paços celestes.
Ant. 1. Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora.
– Piedade, Senhor, piedade, * / pois em vós se abriga a minh’alma! / – De vossas asas, à sombra, me achego, * / até que passe a tormenta, Senhor!
– Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo, * / a este Deus que me dá todo o bem. / = Que me envie do céu sua ajuda † / e confunda os meus opressores! * / Deus me envie sua graça e verdade!
– Eu me encontro em meio a leões, * / que, famintos, devoram os homens; / – os seus dentes são lanças e flechas, * / suas línguas, espadas cortantes.
– Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, * / vossa glória refulja na terra!
– Prepararam um laço a meus pés, * / e assim oprimiram minh’alma; / – uma cova me abriram à frente, * / mas na cova acabaram caindo.
– Meu coração está pronto, meu Deus, * / está pronto o meu coração! / – Vou cantar e tocar para vós: * / desperta, minh’alma, desperta! / – Despertem a harpa e a lira, * / eu irei acordar a aurora!
– Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, * / dar-vos graças, por entre as nações! / – Vosso amor é mais alto que os céus, * / mais que as nuvens a vossa verdade!
– Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, * / vossa glória refulja na terra!
Glória. Ant. 1. Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora.
Ant. 2. O meu povo há de fartar-se de meus bens.
– Ouvi, nações, a palavra do Senhor * / e anunciai-a nas ilhas mais distantes: / – “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, * / e o guardará qual pastor a seu rebanho!”
– Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó * / e o libertou do poder do prepotente. / = Voltarão para o monte de Sião, † / entre brados e cantos de alegria * / afluirão para as bênçãos do Senhor:
– para o trigo, o vinho novo e o azeite; * / para o gado, os cordeirinhos e as ovelhas. / – Terão a alma qual jardim bem irrigado, * / de sede e fome nunca mais hão de sofrer.
– Então a virgem dançará alegremente, * / também o jovem e o velho exultarão; / – mudarei em alegria o seu luto, * / serei consolo e conforto após a pena. / – Saciarei os sacerdotes de delícias, * / e meu povo há de fartar-se de meus bens!
Glória. Ant. 2. O meu povo há de fartar-se de meus bens.
Ant. 3. Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora. †
– Grande é o Senhor e muito digno de louvores * / na cidade onde ele mora; / – † seu monte santo, esta colina encantadora * / é a alegria do universo.
– Monte Sião, no extremo norte situado, * / és a mansão do grande Rei! / – Deus revelou-se em suas fortes cidadelas * / um refúgio poderoso.
– Pois eis que os reis da terra se aliaram, * / e todos juntos avançaram; / – mal a viram, de pavor estremeceram, * / debandaram perturbados.
– Como as dores da mulher sofrendo parto, * / uma angústia os invadiu, / – semelhante ao vento leste impetuoso, * / que despedaça as naus de Társis.
– Como ouvimos dos antigos, contemplamos: * / Deus habita esta cidade, / – a cidade do Senhor onipotente, * / que ele a guarde eternamente!
– Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade * / em meio ao vosso templo; / – com vosso nome vai também vosso louvor * / aos confins de toda a terra.
– Vossa direita está repleta de justiça, * / exulte o monte de Sião! / – Alegrem-se as cidades de Judá * / com os vossos julgamentos!
– Vinde a Sião, fazei a volta ao seu redor * / e contai as suas torres; / – observai com atenção suas muralhas, * / visitai os seus palácios,
– para contar às gerações que hão de vir * / como é grande o nosso Deus! / – O nosso Deus é desde sempre e para sempre: * / será ele o nosso guia!
Glória. Ant. 3. Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora. †
Dizei à cidade de Sião: Eis que está chegando o teu salvador, com a recompensa já em suas mãos e o prêmio à sua disposição. O povo será chamado Povo santo, os Resgatados do Senhor.
R. O Senhor fez conhecer * Aleluia, aleluia R. O Senhor.
V. A sua salvação. * Aleluia, aleluia. Glória ao Pai. R. O Senhor.
Ant. O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Todos nós recebemos, de sua plenitude, graça após graça.
Ant. O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Todos nós recebemos, de sua plenitude, graça após graça.
Com alegria invoquemos o nosso Redentor, o Filho de Deus, que se fez homem para renovar o homem; e digamos:
R. Ficai conosco, Emanuel!
JESUS, Filho do Deus vivo, esplendor do Pai, luz eterna, rei da glória, sol da justiça, filho da Virgem Maria, iluminai este dia com a glória de vossa encarnação. – R.
JESUS, conselheiro admirável, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz, dirigi nossa caminhada com a luz da vossa santa humanidade. – R.
JESUS todo-poderoso, paciente, obediente, manso e humilde de coração, manifestai a todos o poder da mansidão. – R.
JESUS, pai dos pobres, glória de vossos fiéis, bom pastor, luz verdadeira, sabedoria infinita, imensa bondade, nosso caminho e nossa vida, concedei à vossa Igreja o espírito da pobreza evangélica. – R.
Ó Deus, quisestes que a humanidade do vosso Filho, nascendo da Virgem Maria, não fosse submetida à humilhação do homem decaído. Concedei que, participando desta nova criação, sejamos libertados da antiga culpa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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