(II Semana do Saltério)
O fel lhe dão por bebida / sobre o madeiro sagrado. / Espinhos, cravos e a lança / ferem seu corpo e seu lado. / No sangue e água que jorram, / mar, terra e céu são lavados.
Ó Cruz fiel, sois a árvore / mais nobre em meio às demais, / que selva alguma produz / com flor e frutos iguais. / Ó lenho e cravos tão doces, / um doce peso levais.
Árvore, inclina os teus ramos, / abranda as fibras mais duras. / A quem te fez germinar / minora tantas torturas. / Leito mais brando oferece / ao Santo Rei das alturas.
Só tu, ó Cruz, mereceste / suster o preço do mundo / e preparar para o náufrago / um porto, em mar tão profundo. / Quis o Cordeiro imolado / banhar-te em sangue fecundo.
Glória e poder à Trindade. / Ao Pai e ao Filho, louvor. / Honra ao Espírito Santo. / Eterna glória ao Senhor, / que nos salvou pela graça / e nos remiu pelo amor.
Ant. 1. Olhai, Senhor, e contemplai meu sofrimento! Escutai-me e vinde logo em meu auxílio!
– Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. * / Vós, que a José apascentais qual um rebanho! / = Vós, que sobre os querubins vos assentais, † / aparecei cheio de glória e esplendor * / ante Efraim e Benjamim e Manassés! / – Despertai vosso poder, ó nosso Deus, * / e vinde logo nos trazer a salvação!
= Convertei-nos, ó Senhor Deus do universo, † / e sobre nós iluminai a vossa face! * / Se voltardes para nós, seremos salvos!
– Até quando, ó Senhor, vos irritais, * / apesar da oração do vosso povo? / – Vós nos destes a comer o pão das lágrimas, * / e a beber destes um pranto copioso. / – Para os vizinhos somos causa de contenda, * / de zombaria para os nossos inimigos.
= Convertei-nos, ó Senhor Deus do universo, † / e sobre nós iluminai a vossa face! * / Se voltardes para nós, seremos salvos!
– Arrancastes do Egito esta videira * / e expulsastes as nações para plantá-la; / – diante dela preparastes o terreno, * / lançou raízes e encheu a terra inteira.
– Os montes recobriu com sua sombra, * / e os cedros do Senhor com os seus ramos; / – até o mar se estenderam seus sarmentos, * / até o rio os seus rebentos se espalharam.
– Por que razão vós destruístes sua cerca, * / para que todos os passantes a vindimem, / – o javali da mata virgem a devaste, * / e os animais do descampado nela pastem?
= Voltai-vos para nós, Deus do universo! † / Olhai dos altos céus e observai. * / Visitai a vossa vinha e protegei-a!
– Foi a vossa mão direita que a plantou; * / protegei-a, e ao rebento que firmastes! / – E aqueles que a cortaram e a queimaram, * / vão perecer ante o furor de vossa face.
– Pousai a mão por sobre o vosso Protegido, * / o filho do homem que escolhestes para vós! / – E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! * / Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!
= Convertei-nos, ó Senhor Deus do universo, † / e sobre nós iluminai a vossa face! * / Se voltardes para nós, seremos salvos!
Glória. Ant. 1. Olhai, Senhor, e contemplai meu sofrimento! Escutai-me e vinde logo em meu auxílio!
Ant. 2. Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo!
– Dou-vos graças, ó Senhor, porque, estando irritado, * / acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes. / – Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; * / o Senhor é minha força, meu louvor e salvação.
– Com alegria bebereis no manancial da salvação, * / e direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, / – invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, * / entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
– Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, * / publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! / – Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, * / porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”
Glória. Ant. 2. Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo!
Ant. 3. Deus nos deu de comer a flor do trigo, e com o mel que sai da rocha nos fartou.
– Exultai no Senhor, nossa força, * / e ao Deus de Jacó aclamai! / – Cantai salmos, tocai tamborim, * / harpa e lira suaves tocai! / – Na lua nova soai a trombeta, * / na lua cheia, na festa solene!
– Porque isto é costume em Jacó, * / um preceito do Deus de Israel; / – uma lei que foi dada a José, * / quando o povo saiu do Egito.
= Eis que ouço uma voz que não conheço: † / “Aliviei as tuas costas de seu fardo, * / cestos pesados eu tirei de tuas mãos. / = Na angústia a mim clamaste, e te salvei, † / de uma nuvem trovejante te falei, * / e junto às águas de Meriba te provei.
– Ouve, meu povo, porque vou te advertir! * / Israel, ah! se quisesses me escutar: / – Em teu meio não exista um deus estranho * / nem adores a um deus desconhecido!
= Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, † / que da terra do Egito te arranquei. * / Abre bem a tua boca e eu te sacio!
– Mas meu povo não ouviu a minha voz, * / Israel não quis saber de obedecer-me. / – Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, * / abandonei-os ao seu duro coração.
– Quem me dera que meu povo me escutasse! * / Que Israel andasse sempre em meus caminhos! / – Seus inimigos, sem demora, humilharia * / e voltaria minha mão contra o opressor.
– Os que odeiam o Senhor o adulariam, * / seria este seu destino para sempre; / – eu lhe daria de comer a flor do trigo, * / e com o mel que sai da rocha o fartaria”.
Glória. Ant. 3. Deus nos deu de comer a flor do trigo, e com o mel que sai da rocha nos fartou.
Vemos Jesus coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte. Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos.
R. Lembra-te de Cristo, ressuscitado dentre os mortos! * Ele é nossa salvação e nossa glória para sempre. R. Lembra-te.
V. Se com ele nós morremos, também com ele viveremos. * Ele é. Glória ao Pai. R. Lembra-te.
Ant. Ardentemente eu desejei comer convosco esta Páscoa antes de ir sofrer a morte.
Ant. Ardentemente eu desejei comer convosco esta Páscoa antes de ir sofrer a morte.
A Cristo, eterno sacerdote, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo para anunciar aos cativos a libertação, supliquemos humildemente; e digamos:
R. Senhor, tende piedade de nós!
VÓS, que subistes a Jerusalém para sofrer a Paixão, e assim entrar na glória, conduzi vossa Igreja à Páscoa da eternidade. – R.
VÓS, que, elevado na cruz, deixastes a lança do soldado vos transpassar, curai as nossas feridas. – R.
VÓS, que transformastes o madeiro da cruz em árvore da vida, concedei de seus frutos aos que renasceram pelo batismo. – R.
VÓS, que, pregado na cruz, perdoastes o ladrão arrependido, perdoai-nos também a nós, pecadores. – R.
Senhor nosso Deus, amar-vos acima de tudo é ser perfeito; multiplicai em nós a vossa graça e concedei, aos que firmamos nossa esperança na morte do vosso Filho, alcançarmos por sua ressurreição aqueles bens que na fé buscamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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