Santo Antão, abade
Já surge a luz dourada, / a treva dissipando, / que as almas do abismo / aos poucos vai levando.
Dissipa-se a cegueira / que a todos envolvia; / alegres caminhemos / na luz de um novo dia.
Que a luz nos traga paz, / pureza ao coração: / longe a palavra falsa, / o pensamento vão.
Decorra calmo o dia: / a mão, a língua, o olhar. / Não deixe nosso corpo / na culpa se manchar.
Do alto, nossos atos / Deus vê, constantemente; / solícito nos segue / da aurora ao sol poente.
A glória seja ao Pai, / ao Filho seu também; / ao Espírito igualmente, / agora e sempre. Amém.
Ant. 1. Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora.
– Piedade, Senhor, piedade, * / pois em vós se abriga a minh’alma! / – De vossas asas, à sombra, me achego, * / até que passe a tormenta, Senhor!
– Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo, * / a este Deus que me dá todo o bem. / = Que me envie do céu sua ajuda † / e confunda os meus opressores! * / Deus me envie sua graça e verdade!
– Eu me encontro em meio a leões, * / que, famintos, devoram os homens; / – os seus dentes são lanças e flechas, * / suas línguas, espadas cortantes.
– Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, * / vossa glória refulja na terra!
– Prepararam um laço a meus pés, * / e assim oprimiram minh’alma; / – uma cova me abriram à frente, * / mas na cova acabaram caindo.
– Meu coração está pronto, meu Deus, * / está pronto o meu coração! / – Vou cantar e tocar para vós: * / desperta, minh’alma, desperta! / – Despertem a harpa e a lira, * / eu irei acordar a aurora!
– Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, * / dar-vos graças, por entre as nações! / – Vosso amor é mais alto que os céus, * / mais que as nuvens a vossa verdade!
– Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, * / vossa glória refulja na terra!
Glória. Ant. 1. Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora.
Ant. 2. O meu povo há de fartar-se de meus bens.
– Ouvi, nações, a palavra do Senhor * / e anunciai-a nas ilhas mais distantes: / – “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, * / e o guardará qual pastor a seu rebanho!”
– Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó * / e o libertou do poder do prepotente. / = Voltarão para o monte de Sião, † / entre brados e cantos de alegria * / afluirão para as bênçãos do Senhor:
– para o trigo, o vinho novo e o azeite; * / para o gado, os cordeirinhos e as ovelhas. / – Terão a alma qual jardim bem irrigado, * / de sede e fome nunca mais hão de sofrer.
– Então a virgem dançará alegremente, * / também o jovem e o velho exultarão; / – mudarei em alegria o seu luto, * / serei consolo e conforto após a pena. / – Saciarei os sacerdotes de delícias, * / e meu povo há de fartar-se de meus bens!
Glória. Ant. 2. O meu povo há de fartar-se de meus bens.
Ant. 3. Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora. †
– Grande é o Senhor e muito digno de louvores * / na cidade onde ele mora; / – † seu monte santo, esta colina encantadora * / é a alegria do universo.
– Monte Sião, no extremo norte situado, * / és a mansão do grande Rei! / – Deus revelou-se em suas fortes cidadelas * / um refúgio poderoso.
– Pois eis que os reis da terra se aliaram, * / e todos juntos avançaram; / – mal a viram, de pavor estremeceram, * / debandaram perturbados.
– Como as dores da mulher sofrendo parto, * / uma angústia os invadiu, / – semelhante ao vento leste impetuoso, * / que despedaça as naus de Társis.
– Como ouvimos dos antigos, contemplamos: * / Deus habita esta cidade, / – a cidade do Senhor onipotente, * / que ele a guarde eternamente!
– Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade * / em meio ao vosso templo; / – com vosso nome vai também vosso louvor * / aos confins de toda a terra.
– Vossa direita está repleta de justiça, * / exulte o monte de Sião! / – Alegrem-se as cidades de Judá * / com os vossos julgamentos!
– Vinde a Sião, fazei a volta ao seu redor * / e contai as suas torres; / – observai com atenção suas muralhas, * / visitai os seus palácios,
– para contar às gerações que hão de vir * / como é grande o nosso Deus! / – O nosso Deus é desde sempre e para sempre: * / será ele o nosso guia!
Glória. Ant. 3. Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora. †
Isto diz o Senhor: O céu é o meu trono e a terra é o apoio de meus pés. Que casa é esta que edificareis para mim, e que lugar é este para meu descanso? Tudo isso foi minha mão que fez, tudo isso é meu, diz o Senhor. Mas eu olho para este, para o pobrezinho de alma abatida, que treme ao ouvir a minha palavra.
R. Clamo de todo o coração: * Atendei-me, ó Senhor! R. Clamo.
V. Quero cumprir vossa vontade. * Atendei-me. Glória ao Pai. R. Clamo.
Ant. Sirvamos ao Senhor em justiça e santidade, e de nossos inimigos haverá de nos salvar.
Ant. Sirvamos ao Senhor em justiça e santidade, e de nossos inimigos haverá de nos salvar.
Demos graças a Cristo que nos concede a luz deste novo dia; e lhe peçamos:
R. Senhor, abençoai-nos e santificai-nos!
SENHOR, que vos entregastes como vítima pelos nossos pecados, aceitai os trabalhos que já começamos e os nossos planos de ação para hoje. – R.
SENHOR, que alegrais nossos olhos com a luz deste novo dia, sede vós mesmo a luz dos nossos corações. – R.
TORNAI-NOS generosos para com todos, para sermos imagens fiéis da vossa bondade. – R.
FAZEI-NOS desde manhã sentir o vosso amor, para que a vossa alegria seja hoje a nossa força. – R.
Ó Deus que chamastes ao deserto Santo Antão, pai dos monges, para vos servir por uma vida heroica, dai-nos, por suas preces, a graça de renunciar a nós mesmos e amar-vos acima de tudo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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