Há 108 anos, nascia Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia | Paulus Editora

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16/05/2022

Há 108 anos, nascia Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia

Por Imprensa

“Se houvesse mais amor, o mundo seria outro; se nós amássemos mais, haveria menos guerra. Tudo está resumido nisso: Dê o máximo de si em favor do seu irmão, e, assim sendo, haverá paz na terra”. Santa Dulce dos pobres

No próximo dia 26 de maio, a Igreja faz memória dos 108 anos de nascimento de Santa Dulce dos Pobres (1914-1992), o anjo bom da Bahia —mulher que viveu intensamente o amor e caridade em sua vocação, traços marcantes e despretensiosos de um coração puro que a tornou a primeira Santa nascida em solo brasileiro.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a “Irmã Dulce”, nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador, no bairro do Barbalho. Segunda filha de Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Ponte, desde a infância a menina demonstrava em suas atitudes o forte desejo de fazer a vontade de Deus, com gestos humildes e fraternos buscava ajudar e acolher os mais necessitados.

Sua biografia narra que a menina Maria Rita foi uma criança alegre que adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol – era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e os excluídos sociais.

Diante de sua vocação e missão, Santa Dulce construiu um grande legado: fundou cinemas, albergues, obras sociais, colégios, hospitais, entre outras iniciativas para a população carente da Bahia. A santa dos pobres costumava andar pelas ruas de Salvador em busca de doações para as crianças, doentes  e necessitados. Em inúmeras vezes, foi desprezada e humilhada.

Sua dedicação não tinha limites, tanto que em 1949, Irmã Dulce improvisou no galinheiro do convento um local para acolher os doentes das ruas. No ano de 1959, um terreno foi doado para a construção do Albergue Santo Antônio. Logo após, ao lado do albergue, graças ao testemunho de vida da Irmã Dulce, foi fundado o Hospital Santo Antônio, atualmente considerado o coração das Obras Sociais de Irmã Dulce. Após anos de entrega e doação, Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992, em sua casa, no Convento Santo Antônio. Por uma vida de doação e santidade, foi beatificada em 2011, pelo Papa Bento XVI, passando a ser reconhecida com o título de “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”.

Em 13 de outubro de 2019, foi  canonizada pelo Papa Francisco tornando-se a primeira Santa Brasileira.  Santa Dulce dos Pobres é reconhecida no Brasil e em diversos lugares do mundo, por ser um testemunho real de caridade, doação, solidariedade, perseverança e amor aos mais necessitados. Santa Dulce é a imagem da mulher guerreira, temente a Deus, portadora de uma fé inabalável, uma religiosa à frente de seu tempo, que plantava o amor por onde passava.

Para homenageá-la, a PAULUS Editora selecionou títulos que apresentam a biografia da Irmã Dulce, principais ensinamentos e orações, além de reportagens com pessoas que conviveram de perto com o “Anjo bom da Bahia”. Confira!

Nos passos de Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia 

 

O livro “Nos Passos de Santa Dulce dos Pobres, o Anjo bom da Bahia”, escrito por Luiz Alexandre Solano Rossi, apresenta aos leitores reflexões diárias sobre a vida da primeira santa brasileira para serem meditadas durante um mês. De acordo com o autor, a obra pode ser utilizada como um livro devocional para ler, meditar e rezar, antes de iniciar seu dia repleto de atividades ou ainda para finalizar seu dia. Saiba mais.

 

 

 

Viver a caridade –  Ensinamentos de Santa Dulce dos pobres

 

A obra “Viver a caridade – Ensinamentos de Santa Dulce dos pobres” deseja partilhar com todos os leitores o pensamento de Santa Dulce sobre a vivência da caridade, da qual ela foi exemplo fiel, revelando a todos que não é preciso de muito para amar e servir. Em julho de 2019, o papa Francisco anunciou sua canonização para 13 de outubro de 2019, tornando-se a primeira mulher brasileira nata a ser canonizada. Saiba mais.

 

 

 

Irmã Dulce – A santa brasileira que fez dos pobres sua vida  

 

Publicado pela PAULUS Editora, o livro reportagem “Irmã Dulce – A santa brasileira que fez dos pobres sua vida”, escrito pela jornalista Karla Maria, traz detalhes escondidos e íntimos da história de Irmã Dulce. A obra apresenta diversas narrativas, a partir do trabalho de apuração e de escuta atenta das testemunhas vivas que conviveram com a religiosa que dedicou sua vida a amar e a servir. Saiba mais.

 

 

Irmã Dulce – A santa dos pobres

 

No livro “Irmã Dulce, a Santa dos Pobres” o autor Graciliano Rocha narra à vida de Santa Dulce dos Pobres. Segundo a publicação, entre tragédias pessoais e fatos inesperados, a vida de Irmã Dulce (1914-1992) sempre foi definida por reviravoltas: filha de uma família privilegiada, ela descobriu a fé e abandonou o conforto material, deixando as angústias do povo pobre penetrarem em seu coração. Mulher de senso prático, ela fez alianças com políticos e empresários controvertidos para abrigar doentes, construir um hospital e prover teto e educação para crianças abandonadas. Saiba mais.

 

Capelinha de Santa Dulce dos pobres

 

A “Capelinha de Santa Dulce dos Pobres” traz aos leitores e devotos do anjo bom da Bahia, um roteiro de oração à Santa Dulce dos Pobres, irmã que dedicou toda a sua vida à caridade, ao serviço aos doentes e mais necessitados. Este roteiro convida à oração pessoal, em família e, em grupos das comunidades, paróquias e dioceses. Saiba mais.