Santa Dulce dos Pobres, exemplo de amor e serviço aos pobres, rogai por nós!

Em 26 de maio, a Igreja Católica faz memória do aniversário natalício de Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia, uma mulher forte que por uma vida de doação e caridade, alcançou os altares do Senhor, tornando-se a primeira santa brasileira.  

Nascida em 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador (BA), Santa Dulce era a segunda dos cinco filhos do Dr. Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Foi batizada com o nome de Maria Rita e aos sete anos de idade ficou órfã de mãe. Dulce foi uma criança alegre que gostava de brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol – era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e os excluídos sociais.

Mesmo muito jovem, cultivava os valores cristãos e sua biografia narra que Dulce já apresentava sinais de sua vocação religiosa, centrada no acolhimento e caridade ao próximo. Com apenas 13 anos, Dulce acolhia em sua casa mendigos e doentes com o objetivo de cuidar deles com alimentos, roupas e remédios que conseguia com sua família e vizinhos. Sua casa ficou conhecida como “A portaria de São Francisco”, em virtude das pessoas carentes que chegavam à residência em busca de auxílio. 

Conforme o seu chamado à vida religiosa, em 08 de fevereiro de 1933, após a sua formatura como professora, a Santa ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebeu o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adotou o nome de Irmã Dulce, em memória de sua mãe.

Sua biografia relata que em 1949, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.  Sua iniciativa deu origem ao maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais  Irmã Dulce e logo após é inaugurado o Albergue Santo Antônio.

Sua trajetória de simplicidade dedicada às obras de caridade mudou a vida de muita gente de sua época. Seu legado estendeu-se aos dias atuais, onde em Salvador (BA), as obras sociais de Santa Dulce continuam a alcançar e impactar a vida de milhares de pessoas que ainda vivem à margem da sociedade.

Após fundar várias obras sociais, Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992, no Convento Santo Antônio. Foi beatificada em 2011, pelo Papa Bento XVI e nomeada  “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”. Em 13 de outubro de 2019, foi  canonizada pelo Papa Francisco e se tornou a primeira santa brasileira.

Em homenagem ao seu legado e trajetória de fé, amor e caridade, a PAULUS Editora convida o público a conhecer de perto a biografia de Santa Dulce. Os títulos apresentados a seguir, narram de forma detalhada a história da Santa dos pobres, seus principais ensinamentos e grande legado repleto de tristezas e alegrias. Confira.

Irmã Dulce – A santa brasileira que fez dos pobres sua vida

A obra “Irmã Dulce – A santa brasileira que fez dos pobres sua vida”, escrita pela jornalista Karla Maria, traz detalhes escondidos e íntimos da história de Irmã Dulce. Esta publicação apresenta diversas narrativas, a partir do trabalho de apuração e de escuta atenta das testemunhas vivas que conviveram com a religiosa que dedicou sua vida a amar e a servir. Saiba mais.

Irmã Dulce, a Santa dos Pobres

No livro “Irmã Dulce, a Santa dos Pobres”, o autor Graciliano Rocha narra a vida de Santa Dulce dos Pobres. Entre tragédias pessoais e fatos inesperados, a vida de Irmã Dulce sempre foi definida por reviravoltas: filha de uma família privilegiada, ela descobriu a fé e abandonou o conforto material, deixando as angústias do povo pobre penetrarem em seu coração. Mulher de senso prático, ela fez alianças com políticos e empresários controvertidos para abrigar doentes, construir um hospital e prover teto e educação para crianças abandonadas. Saiba mais.

Nos Passos de Santa Dulce dos Pobres, o Anjo bom da Bahia

A obra “Nos Passos de Santa Dulce dos Pobres, o Anjo bom da Bahia”, escrita por Luiz Alexandre Solano Rossi, traz reflexões diárias sobre a vida da primeira santa brasileira para serem meditadas durante um mês. De acordo com o autor, a obra pode ser utilizada como um livro devocional para ler, meditar e rezar, antes de iniciar seu dia repleto de atividades ou ainda para finalizar seu dia. Saiba mais.

Viver a caridade – Ensinamentos de Santa Dulce dos pobres

O livro “Viver a caridade – Ensinamentos de Santa Dulce dos pobres” deseja partilhar com todos os leitores o pensamento de Santa Dulce sobre a vivência da caridade, da qual ela foi exemplo fiel, revelando a todos que não é preciso de muito para amar e servir. Saiba mais.

30 Dias com Irmã Dulce

Esta pequena e importante obra foi escrita para, conforme diz o título, 30 dias com Irmã Dulce, apresentando pensamentos de Irmã Dulce, reflexões, orações e trechos dos Evangelhos, para os que querem um guia para reflexão e oração a Deus, com a intercessão de um verdadeiro anjo descido à terra para mostrar que Deus nunca nos abandonou. Saiba mais.

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