Santa Escolástica, virgem
(I Semana do Saltério)
Com tua lâmpada acesa, / viste chegar o Senhor: / do Esposo sentas-te à mesa, / cheia de graça e esplendor.
Para uma eterna aliança, / põe-te no dedo um anel; / cessam a fé e a esperança: / Belém se torna Betel.
Dá que aprendamos contigo / ter sempre os olhos nos céus: / calcar o mundo inimigo, / buscar a glória de Deus.
Jesus nos dê, por Maria, / que como Mãe te acolheu, / tê-lo na terra por guia, / ao caminhar para o céu.
Ao Pai e ao Espírito glória, / ao Filho o mesmo louvor, / pois virginal é a vitória / da que desposa o Senhor.
Ant. 1. Eu dirijo a minha prece a vós, Senhor, e de manhã já me escutais.
– Escutai, ó Senhor Deus, minhas palavras, * / atendei o meu gemido! / – Ficai atento ao clamor da minha prece, * / ó meu Rei e meu Senhor!
– É a vós que eu dirijo a minha prece; * / de manhã já me escutais! / – Desde cedo eu me preparo para vós, * / e permaneço à vossa espera.
– Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, * / não pode o mau morar convosco; / – nem os ímpios poderão permanecer * / perante os vossos olhos.
– Detestais o que pratica a iniquidade * / e destruís o mentiroso. / – Ó Senhor, abominais o sanguinário, * / o perverso e enganador.
– Eu, porém, por vossa graça generosa, * / posso entrar em vossa casa. / – E, voltado reverente ao vosso templo, * / com respeito vos adoro.
– Que me possa conduzir vossa justiça, * / por causa do inimigo! / – À minha frente aplainai vosso caminho, * / e guiai meu caminhar!
– Não há, nos lábios do inimigo, lealdade: * / seu coração trama ciladas; / – sua garganta é um sepulcro escancarado * / e sua língua é lisonjeira.
– Mas exulte de alegria todo aquele * / que em vós se refugia; / – sob a vossa proteção se regozijem, * / os que amam vosso nome!
– Porque ao justo abençoais com vosso amor, * / e o protegeis como um escudo!
Glória. Ant. 1. Eu dirijo a minha prece a vós, Senhor, e de manhã já me escutais.
Ant. 2. Nós queremos vos louvar, ó nosso Deus, e celebrar o vosso nome glorioso.
= Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, † / Senhor Deus de Israel, o nosso Pai, * / desde sempre e por toda a eternidade!
= A vós pertencem a grandeza e o poder, † / toda a glória, esplendor e majestade, * / pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra!
= A vós, Senhor, também pertence a realeza, † / pois sobre a terra, como rei, vos elevais! * / Toda glória e riqueza vêm de vós!
= Sois o Senhor e dominais o universo, † / em vossa mão se encontra a força e o poder, * / em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!
= Agora, pois, ó nosso Deus, eis-nos aqui! † / e, agradecidos, nós queremos vos louvar * / e celebrar o vosso nome glorioso!
Glória. Ant. 2. Nós queremos vos louvar, ó nosso Deus, e celebrar o vosso nome glorioso.
Ant. 3. Adorai o Senhor no seu templo sagrado.
– Filhos de Deus, tributai ao Senhor, * / tributai-lhe a glória e o poder! / – Dai-lhe a glória devida ao seu nome; * / adorai-o com santo ornamento!
– Eis a voz do Senhor sobre as águas, * / sua voz sobre as águas imensas! / = Eis a voz do Senhor com poder! † / Eis a voz do Senhor majestosa, * / sua voz no trovão reboando!
– Eis que a voz do Senhor quebra os cedros, * / o Senhor quebra os cedros do Líbano. / – Faz o Líbano saltar qual novilho, * / e o Sarion como um touro selvagem!
= Eis que a voz do Senhor lança raios, † / a voz de Deus faz tremer o deserto, * / faz tremer o deserto de Cades. / = Voz de Deus que contorce os carvalhos, † / voz de Deus que devasta as florestas! * / No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”
– É o Senhor que domina os dilúvios, * / o Senhor reinará para sempre. / – Que o Senhor fortaleça o seu povo, * / e abençoe com paz o seu povo!
Glória. Ant. 3. Adorai o Senhor no seu templo sagrado.
Águas torrenciais jamais apagarão o amor, nem rios poderão afogá-lo. Se alguém oferecesse todas as riquezas de sua casa para comprar o amor, seria tratado com desprezo.
R. Senhor, é vossa face que eu procuro. * Meu coração fala convosco confiante. R. Senhor.
V. Senhor, não me escondais a vossa face! * Meu coração fala convosco confiante. Glória ao Pai. R. Senhor.
Ant. A virgem prudente entrou para as bodas e vive com Cristo na glória celeste. Como o sol, ela brilha entre os coros das virgens.
Ant. A virgem prudente entrou para as bodas e vive com Cristo na glória celeste. Como o sol, ela brilha entre os coros das virgens.
Glorifiquemos a Cristo, esposo e prêmio das virgens; e lhe supliquemos com fé:
R. Jesus, prêmio das virgens, ouvi-nos!
Cristo, amado pelas santas virgens como único Esposo, concedei que nada nos separe do vosso amor. – R.
Coroastes Maria, como Rainha das virgens; concedei-nos, por sua intercessão, que vos sirvamos sempre de coração puro. – R.
Por intercessão de vossas servas, que a vós se consagraram de todo o coração para serem santas de corpo e de alma; concedei que jamais a instável figura deste mundo nos afaste de vós. – R.
Senhor Jesus, esposo por cuja vinda as virgens prudentes esperaram sem desanimar; concedei que vos aguardemos vigilantes na esperança. – R.
Por intercessão de Santa Escolástica, uma das virgens sábias e prudentes, concedei-nos sabedoria e uma vida sem mancha. – R.
Celebrando a festa de Santa Escolástica, nós vos pedimos, ó Deus, a graça de imitá-la, servindo-vos com caridade perfeita e alegrando-nos com os sinais do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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