12 de outubro – BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
12 de outubro – BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL

FAZER O QUE JESUS MANDAR

Casamento em Caná da Galileia. No centro está Jesus, o noivo da humanidade. Ele é o Senhor poderoso que transforma muita água em vinho abundante. Filho e Mãe na mesma festa. Maria, a Mãe, atenta aos movimentos, observando os vários serviços, talvez até mesmo se permitindo discreta passada pelos bastidores, de onde saem os deliciosos pratos; de onde parte o generoso vinho para encher as taças dos comensais. Toda festa supõe envolvimento de muitos serviçais, inúmeros pormenores, diversos comandos, rigorosa organização.

Não obstante tudo isso, no casamento em Caná veio a faltar o vinho, símbolo do amor. Momento crítico. Sua falta poderia tirar o brilho da festa e dar margem a falatórios inoportunos e maldosos. Com a intervenção de Maria, parece surgir uma solução sem a necessidade de recorrer aos mercados nem bater à porta dos vizinhos.

Jesus opera a transformação da água em vinho. Salva a beleza da festa. Livra do constrangimento a família. Jesus não o faz para demonstrar poder. Menos ainda para ser aplaudido ou em vista de promoção social. Oferece o vinho da Nova Aliança, que significa a vida em plenitude. Na instituição da Eucaristia, Jesus ergue uma taça com vinho e diz: “Este cálice é a Nova Aliança do meu sangue, que é derramado por vocês” (Lc 22,20). Em Caná, Jesus antecipa sua “hora”. Do ponto de vista do Quarto Evangelho, sua hora culmina na cruz, o trágico momento da manifestação do Filho de Deus. A hora do amor extremo. 

Maria está presente no início da missão pública de Jesus. O que ela quer é que sejamos fiéis seguidores de seu Filho: “Façam tudo o que ele mandar”. Presente também está ao pé da cruz, quando Jesus lhe atribui, como em Caná, o solene título de “Mulher”: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois diz ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. A Mãe de Jesus é também a nossa mãe. 

Nossa Senhora Aparecida é a mãe prestativa e amorosa que enxuga nossas lágrimas e, ao mesmo tempo, se alegra com nossas vitórias. Ela vem em nosso socorro, pedindo ao Filho que cuide de nós e atenda aos nossos sinceros pedidos. Ela nos ensina a amar a Jesus de todo o coração e a seguir seus passos como discípulos e discípulas bem-amados. Maria é nosso caminho seguro para chegar a Jesus.

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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