4 – QUARTA-FEIRA | Paulus Editora

Liturgia Diária
4 – QUARTA-FEIRA

22ª SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca (Sl 85,3.5).

Reunidos para esta celebração, glorifiquemos o Senhor, nosso auxílio e proteção, que, por seu Espírito, guia e faz crescer as obras de evangelização em todo o mundo. No seu Filho, Jesus, ele manifestou seus sinais de ternura e compaixão, como na cura da sogra de Pedro. Em nossa condição de cooperadores de Deus, somos convidados a não cruzar os braços diante da missão que nos foi confiada, mas ajudar todo homem e mulher a encontrar nele a alegria e a salvação.

Primeira Leitura: 1 Coríntios 3,1-9

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – 1Irmãos, não pude falar-vos como a pessoas espirituais. Tive que vos falar como a pessoas carnais, como a crianças na vida em Cristo. 2Pude oferecer-vos somente leite, não alimento sólido, pois ainda não éreis capazes de tomá-lo. E nem atualmente sois capazes de receber alimento sólido, 3visto que ainda sois carnais. As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois carnais e que procedeis de acordo com os impulsos naturais? 4Quando um declara: “Eu sou de Paulo”, e outro: “Eu sou de Apolo”, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais? 5Pois o que é Apolo? O que é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais chegastes à fé. E cada um deles exerce seu serviço segundo o dom recebido de Deus. 6Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é que fazia crescer. 7De modo que nem o que planta nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus. 8Aquele que planta e aquele que rega formam uma unidade, mas cada um receberá o seu próprio salário, proporcional ao seu trabalho. 9Com efeito, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois lavoura de Deus, construção de Deus. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 32(33)

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

1. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, / e a nação que escolheu por sua herança! / Dos altos céus o Senhor olha e observa; / ele se inclina para olhar todos os homens. – R.

2. Ele contempla do lugar onde reside / e vê a todos os que habitam sobre a terra. / Ele formou o coração de cada um / e por todos os seus atos se interessa. – R.

3. No Senhor nós esperamos confiantes, / porque ele é nosso auxílio e proteção! / Por isso o nosso coração se alegra nele, / seu santo nome é nossa única esperança. – R.

Evangelho: Lucas 4,38-44

Aleluia, aleluia, aleluia.

O Espírito do Senhor repousa sobre mim / e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo que os deixasse. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Para os contemporâneos de Jesus, a doença era uma forma de dominação do adversário (demônio). Com febre alta, a sogra de Pedro estava impossibilitada de prestar serviço à comunidade. Jesus a liberta pela cura. Ao curar as enfermidades, Jesus demonstra seu poder libertador sobre as forças que oprimem as pessoas. Com isso, vai-se concretizando a atividade libertadora de Jesus, já esboçada no Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68-79) e anunciada pelo próprio Jesus no seu discurso inaugural, na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,16-19). O Evangelho de Lucas apresenta Jesus sempre a caminho, de modo que ninguém consegue segurá-lo. Sua caminhada terminará em Jerusalém, de onde, outra vez, partirá, mediante seus discípulos, para chegar aos “extremos da terra” (At 1,8).

(Dia a dia com o Evangelho 2024)


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