São João Maria Vianney, O Cura D’ars : Sermões do XII ao XXIII Domingo Depois de Pentecostes – Vol.3 | Paulus Editora

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28/03/2023

São João Maria Vianney, O Cura D’ars : Sermões do XII ao XXIII Domingo Depois de Pentecostes – Vol.3

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: São João Maria Vianney, O Cura D’ars: Sermões do XII ao XXIII Domingo Depois de Pentecostes – Vol.3
Catálogo: Espiritualidade
Coleção: Clássicos do Cristianismo
Autor: São João Maria Vianney, O Cura D’ars
Acabamento: Capa dura
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 416
Área de interesse: Espiritualidade

Um livro sobre os sermões de São João Maria Vianney, o patrono dos sacerdotes.

“Se eu fosse padre, gostaria de conquistar muitas almas para Deus”. Pensamentos de infância de São João Maria Vianney.

A PAULUS Editora publica a obra “São João Maria Vianney: Sermões do XII ao XXIII Domingo Depois de Pentecostes – Vol.3”. Trata-se uma edição que dá continuidade aos volumes I e II, cujos conteúdos apresentam os mais variados ensinamentos cristãos do patrono universal de todos os vigários – O Cura D’Ars. A presente obra integra a coleção “Clássicos do Cristianismo”,  que traz aos leitores as biografias, os fatos históricos e as principais contribuições de fé deixadas por diversos santos e santas de Deus e da Igreja.

Com maestria e linguagem acessível, este terceiro volume dos Sermões padre São João Maria Vianney (1786-1859) expõe as homilias do padroeiro dos sacerdotes do mundo inteiro sobre os temas: “Os mandamentos de Deus”; “O primeiro mandamento de Deus”; “O amor ao próximo; “A absolvição”; “O serviço de Deus”; “O mundo”; “O pensamento da morte”; “A humildade”; “O amor de Deus”; “A caridade”; “A pureza e a devoção a Maria Santíssima”; “A tibieza”; “A inveja”; “A impureza”; “O dever dos pais para com os filhos”; “A embriaguez”; “A fúria”, “Os juramentos”, “A blasfêmia e as maldições”; “A restituição do que se roubou” e “A morte do justo”. Tais reflexões fazem parte das meditações do período após o tempo de Pentecostes.

Sobre parte de sua biografia, São João Maria Vianney nasceu em 8 de maio de 1786, em Dardilly, uma cidade próxima a Lyon (sudeste da França), três anos antes da Revolução Francesa. Oriundo de uma família muito simples era o quarto filho de seis filhos. Segundo relatos, o pequeno Vianney foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Seus pais eram humildes e iletrados, entretanto, foi deles que São João Maria Vianney recebeu diversos ensinamentos sobre a fé cristã, de modo especial, a devoção a Jesus Cristo e sua Mãe, Maria Santíssima. Vale ressaltar que apesar de iletrada, foi a mãe quem transmitiu a João Maria as principais orações e as noções primordiais sobre Deus, a alma e a eternidade.

Desde pequeno, João Maria tinha o coração ardente de amor por Jesus e voltado para as realidades celestes. No decorrer dos tempos, sua amizade com Cristo ganhava uma dimensão ainda maior e admirável aos olhos das pessoas de seu convívio, tudo graças à influência familiar que cultivava os momentos de orações e a participação ativa nas missas. De acordo com a obra, a infância de Vianney também foi marcada pelas inúmeras dificuldades em virtude da Revolução Francesa. Neste período, nascia uma Igreja clandestina, perseguida, da qual também fazia parte a família Vianney. Aos 17 anos ele anunciou o desejo de ser padre. Foi um caminho árduo até receber a ordenação sacerdotal, em 13 de agosto de 1815.

Em sua caminhada, a pobreza e a falta de aptidão para o Latim foram alguns dos obstáculos que não o fizeram desistir. Em sua trajetória, São João Maria Vianney  tornou-se vigário e, em seguida pároco da cidade de Ars. No exercício de seu ministério, ele despertou a fé de seus paroquianos, por meio da pregação e por seu próprio testemunho de vida. Entre os grandes feitos, ele restaurou a Igreja, fundou um orfanato, chamado “La Providence” e constantemente prestava assistência aos mais pobres e necessitados. Sua biografia recorda que a cidade de Ars era um local considerado sem religião, no entanto, a fama de santidade e a boa reputação do padre Vianney como confessor, começaram a atrair multidões de peregrinos a Ars. Muitas conversões se deram nessas ocasiões, mas também durante as missões pregadas por ele na região.

Sua fidelidade ao sacramento da Ordem, peregrinações, pregações, além dos diversos trabalhos como o povo, intensificaram -se entre os anos de 1830 a 1835.  Os Sermões de São João Maria Vianney (1786-1859) foram escritos entre 1818 e 1827, no início de seu ministério sacerdotal e antes dos grandes trabalhos suscitados pela multidão de peregrinos que o procuravam em Ars. Ele os escrevia durante a noite, na sacristia, onde passava horas num trabalho que muitas vezes lhe causava grande sofrimento.

Consumido de amor pela Eucaristia e pela salvação das almas de seus paroquianos, faleceu em  4 de agosto de 1859, aos 73 anos. Em 1905, foi beatificado e declarado padroeiro dos sacerdotes da França por São Pio X. Em 1925, Pio XI o canonizou, no mesmo ano em que também foram canonizadas duas outras glórias da Igreja da França: Santa Teresinha do Menino Jesus e Santa Joana d’Arc. Em 1929, foi declarado “padroeiro de todos os párocos do universo” por Pio XI. Seus inscritos inspiram até hoje os cristãos e religiosos e religiosas do mundo inteiro.