Memória de São Policarpo de Esmirna, um dos padres apostólicos | Paulus Editora

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20/02/2023

Memória de São Policarpo de Esmirna, um dos padres apostólicos

Por Imprensa

No dia 23 de fevereiro, a Igreja celebra a memória de São Policarpo de Esmirna, um dos chamados padres apostólicos. Foi um dos discípulos do apóstolo João e grande referência de testemunho de fé da Igreja primitiva. Nascido em 69 em Esmirna, na atual Turquia, Policarpo conheceu São João e outros apóstolos que conviveram com Jesus. 

Escreveu e foi o destinatário de diversas cartas, como de Inácio de Antioquia, de quem foi amigo pessoal, e de Irineu de Lyon, que foi biógrafo e apóstolo de São Policarpo. A única carta preservada do bispo e mártir foi dirigida aos Filipenses no ano de 110, onde exalta a fé em Cristo e anima o povo a dar seu testemunho através do trabalho diário. 

Seu martírio ocorreu durante a perseguição de Marco Aurélio, sendo preso e levado ao tribunal. Diante do pedido para que renegasse a Cristo, Policarpo exclamou: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão”! Por isso, foi condenado à fogueira, porém segundo os relatos da época, o fogo não o atingiu, obrigando os carrascos a matarem-no ao fio da espada. Seus restos mortais foram recolhidos por seus discípulos, que registraram o feito em carta datada de 23 de fevereiro de 156, sendo o registro mais antigo existente no martirológio cristão.

Para conhecer mais o testemunho de São Policarpo de Esmirna e outros padres apostólicos, a PAULUS Editora indica o volume 1 da coleção Patrística. Além dele, a obra apresenta ainda textos sobre Clemente Romano, Inácio de Antioquia, O pastor de Hermas, Barnabé, Papias de Hierápolis, além da Didaqué, a instrução dos apóstolos aos primeiros cristãos. O exemplo destes cristãos de primeira hora inspiram os fiéis na vivência de sua fé, trazendo relatos das primeiras comunidades. Confira!

A Coleção Patrística abriga tesouros antigos e novos da fé da Igreja. Antigos, pois datam do início do cristianismo, período de rica produção teológica e sistematização da fé. Novos porque desde o Concílio Vaticano II a Igreja vem olhando para o retrovisor para saber de onde viemos e para onde podemos seguir. Cada exemplar da coleção é o resultado de um extenso trabalho de pesquisa e tradução, feito com esmero e reverência aos grandes nomes do início do cristianismo.