JESUS: A GRANDE LUZ QUE TRANSFORMA
Com a prisão de João Batista, Jesus entra em cena, pregando nas periferias da Galileia. Ele começa sua missão longe dos centros importantes – Judeia, Jerusalém. Com Jesus, o centro da história é deslocado para as periferias. Quem quiser se encontrar com Jesus será chamado a migrar para as margens, onde se encontram os prediletos do Pai celeste.
Baseado na profecia de Isaías, Jesus assume a missão de ser luz para o povo que vivia nas trevas e na marginalização. Esta foi sua opção: ir ao encontro dos doentes, famintos, endemoninhados e desprezados – categorias abandonadas pela sociedade injusta. Jesus é a grande Luz que ilumina o caminho do povo que vive à margem da dignidade humana. Enquanto muitos cobiçam o pedestal do poder e do prestígio, o Mestre nos ensina a buscar as margens – dirigir-nos às periferias, lembra-nos o papa Francisco.
Em meio a essa realidade sofrida, Jesus convida à conversão – pois o Reino dos Céus está próximo. Conversão significa mudança de vida pessoal e social. Converter-se para mudar a sociedade: a violência transformar-se em paz; o ódio ceder lugar ao amor; a intolerância tornar-se respeito à diversidade; o poder de morte das armas ser substituído pela força de vida dos instrumentos de trabalho. Conversão é luta constante em favor da vida.
Jesus convida mulheres e homens para que continuem a pregar a chegada do Reino de Deus. Eis o grande desafio para todos os cristãos também hoje. Nossa sociedade continua violenta, injusta, entranhada em ódio e intolerância. Isso tudo é sinal de não acolhida do Reino dos Céus. A mudança se inicia com a conversão de cada um.
Os primeiros vocacionados, descritos no Evangelho, constituem como que o modelo do chamado de todos os cristãos. Eles recebem a mesma missão do Mestre: propagar a luz da Palavra de Deus, anunciar a Boa-nova do Reino e curar os males da sociedade.
Pe. Nilo Luza, ssp
É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.
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