02 de novembro – FIÉIS DEFUNTOS | Paulus Editora

O Domingo
02 de novembro – FIÉIS DEFUNTOS

DESEJO DE PLENITUDE E ETERNIDADE

Por meio da proclamação das bem-aventuranças, Jesus deixa grande ensinamento a seus discípulos. Ele proclama felizes aqueles que a sociedade, em geral, não valoriza. A proposta do Mestre acerca da felicidade vai contra a mentalidade da sociedade daquele tempo e também da de hoje, que procura viver outros valores.

Jesus não elogia a miséria, a injustiça, a submissão, a violência, a perseguição. Ao contrário, convida a sair dessas situações. A palavra hebraica para falar de felizes e bem-aventurados é um termo que expressa a saída de situações degradantes para alcançar vida com dignidade. As bem-aventuranças também não conclamam ao comodismo nem à indiferença. Elas propõem o caminho da santidade no mundo atual e certificam que são felizes os que lutam por dignidade e por justiça a fim de que todos possam viver em conformidade com os planos de Deus.

Neste dia de Finados, o Evangelho traz bonita mensagem a respeito dos que já estão na casa do Pai. Eles já contemplam a glória do Senhor e dele recebem a graça e a misericórdia sem fim. Foram pessoas que percorreram o caminho das bem-aventuranças, o qual nos leva ao aconchego de Deus.

O dia de hoje é dedicado à reflexão sobre o término de nossa existência terrena. A finitude faz parte de nossa natureza. Ao mesmo tempo, desejamos a plenitude e a eternidade junto com Deus, nosso Pai, e com nossos amados que já partiram. Visitar o cemitério pode nos deixar tristes, mas é lugar onde podemos renovar nossa fé em Cristo ressuscitado. A flor que levamos ao túmulo é sinal da esperança de que a vida não termina aqui. A fé que professamos na ressurreição nos leva a ser pessoas da vida, e não da morte. Pensar na morte, iluminada pelo mistério de Cristo, ajuda-nos a olhar para a vida com novos olhos.

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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