11 de setembro – DOMINGO 24º DO TEMPO COMUM | Paulus Editora

O Domingo
11 de setembro – DOMINGO 24º DO TEMPO COMUM

A FESTA DO PERDÃO

Preocupados com os preceitos religiosos, os fariseus se incomodavam porque Jesus acolhia cobradores de impostos e aqueles que eram considerados pecadores. Atitude hipócrita, que se esconde instintivamente em todo coração humano. E como é fácil, sem nos darmos conta, julgar e condenar, em vez de corrigir em nós o mal que vemos nos outros.

As três parábolas da misericórdia, de fato, questionam toda atitude hipócrita e arrogante de se considerar melhor que os outros. Porque, pelo lado das criaturas, no fundo todos somos pecadores, todos nos aventuramos e nos perdemos às vezes. E isso não é novidade. A novidade que Jesus quer mostrar aos fariseus, e a nós, está no lado de Deus. Não importa que as criaturas errem, e o quanto errem: Deus está sempre à procura daqueles que ele ama, como um homem no campo, uma mulher em casa, um pai cheio de bondade.

A alegria do reencontro é infinitamente superior aos nossos pecados. E essa alegria, que experimentamos ao nos sentirmos perdoados e acolhidos, é também a alegria do próprio Deus. Alegria que só pode contagiar e se irradiar, celebrada como que numa festa.

A parábola dos dois irmãos fala dos relacionamentos humanos. O irmão mais novo, que se aventurou, errou e voltou ao pai, acabou provocando alegria e festa. Reencontrou-se com o pai e consigo mesmo. Mas o irmão mais velho, nessa história, é aquele que mais precisava de conversão. Apesar de viver com o pai havia tanto tempo, ainda não o conhecia realmente. E, porque se considerava justo e perfeito, não conseguia experimentar nem sequer compreender o amor do pai. Apenas obedecia ao pai, em vez de amá-lo na liberdade de filho.

Nosso Deus, bondade infinita, convida-nos a cada instante à festa do perdão, para celebrarmos a reconciliação na própria vida, bem como a reconciliação de todos “estes nossos irmãos”. Nós nos sentimos perdoados à medida que perdoamos os outros. Este será sempre o tamanho da nossa festa.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

Assinar