A autora Dílvia Ludvichak apresenta um trabalho de pesquisa sobre a vida periférica. Na obra Favela ela busca apresentar ao leitor, por meio da poesia e da literatura, um olhar mais reflexivo sobre a sociedade. Uma obra com um enredo dentro da literatura infantil, mas que atinge leitores de todas as idades: a poesia não conhece os limites da faixa etária. A poesia consegue entrar no vão das coisas, no que ficou oculto e toca as pessoas em momentos diversos da vida, e isso independe do aspecto cultural e da faixa etária.  A poesia é livre”, diz a autora.

Em linguagem poética, com leveza e sensibilidade do cotidiano, a obra “Favela”, escrita pela autora Dílvia Ludvichak e com ilustrações de Simone Matias, traz uma reflexão sobre o universo da favela. O texto revela que, o termo “Favela” vai além da interpretação que muitos conhecem.

Segundo a autora, é possível superar os preconceitos pelo olhar de uma criança e, descobrir que nesse espaço da comunidade, mora gente que sonha, chora, se alegra, se diverte, trabalha, brinca e celebra a vida e suas conquistas, como qualquer outra pessoa, em diversas regiões do Brasil.

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“Favela é o olhar poético e rematado de esperança de que só as crianças são equipadas. Carregados do encanto pela vida, de um menino nascido e criado em uma das milhares de comunidades espalhadas pelo Brasil, os leitores poderão fazer experiências lindas. Favela é também a desmistificação do olhar da sociedade, quase sempre preconceituoso e limitado. Um convite para que seja experimentada, livre de divisas e vivida tal qual ela é, dessa gente que luta e que vive a espera de dias melhores”, Dílvia Ludvichak.

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