Qual é a função do(a) presidente de uma celebração litúrgica? | Paulus Editora

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Liturgia Passo a Passo

23/08/2018

Qual é a função do(a) presidente de uma celebração litúrgica?

Por Luiz Miguel

Presidir é palavra de origem latina (praesidere) que significa: estar à frente de, ter a presidência, ocupar o primeiro lugar. Ora, presidir uma celebração litúrgica é assumir, como principal responsável, a condução e a animação de determinado ato litúrgico.

A partir dessa definição mais genérica, é possível elencar as atribuições que competem a quem preside uma celebração litúrgica:

  1. Ajudar as pessoas a celebrar. Quem preside não é dono da celebração, mas está a serviço da comunidade.
  2. Promover a participação de toda a assembleia.
  3. Manter adequada proporção de tempo entre as várias partes da celebração. É inconveniente alongar demais a homilia, e sobrevoar velozmente as demais partes.
  4. Criar e manter ambiente propício para a celebração, intercalando orações, cânticos, pedidos de perdão, aclamações do povo e momentos de silêncio, conforme estão previstos no Ritual.
  5. Usar linguagem compreensível aos participantes.
  6. Proclamar a Palavra de Deus com a dignidade e o respeito que ela merece.
  7. Fazer homilia breve e objetiva, atualizando e aplicando a Palavra de Deus à realidade dos participantes.
  8. Falar com voz clara e boa dicção, para favorecer a comunicação da mensagem.
  9. Usar corretamente o microfone, se houver.
  10. Saber que durante a celebração, todo movimento ou gesto pode ser considerado simbólico, isto é, vai além da expressão corporal; por isso, evite-se cochichar no ouvido de alguém, demonstrar irritação com a presença e barulho de crianças, e outras atitudes que deixam a assembleia desorientada.
  11. Evitar atrair a atenção para a própria pessoa e seus problemas. O centro da celebração é a Santíssima Trindade. Com efeito, toda oração é dirigida ao Pai, por seu Filho Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.

Como se pode observar, uma participação ativa, orante e agradável a Deus depende, em grande parte, da habilidade e do empenho do(a) presidente da celebração litúrgica. Não podem faltar, naturalmente, a fé, o interesse e o zelo dos fiéis.

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