Redes e ecologias comunicativas indígenas – As contribuições dos povos originários à Teoria da Comunicação | Paulus Editora

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20/12/2017

Redes e ecologias comunicativas indígenas – As contribuições dos povos originários à Teoria da Comunicação

Por Imprensa

Ficha Técnica: 

Título: Redes e ecologias comunicativas indígenas – As contribuições dos povos originários à Teoria da Comunicação
Autor (a): Massimo di Felice / Eliete S. Pereira (org.)
Coleção: Comunicação
Acabamento: Brochura
Formato: 13.5 (larg) x 21 (alt)
Páginas: 200
Área de interesse: Comunicação Digital

Tekó, em guarani, indica o “modo de ser e a forma de estar no mundo.”

De autoria do sociólogo Massimo Di Felice e organizado por Eliete S. Pereira, a obra Redes e Ecologias Comunicativas Indígenas: as contribuições dos povos originários à Teoria da Comunicação apresenta os primeiros estudos desenvolvidos no Brasil neste âmbito. O objetivo é contribuir para a construção de uma nova teoria da comunicação que, por tratar de visões e práticas extraocidentais, colabora para o incremento dos estudos já existentes na área.

Os autores abordam a aproximação por parte da teoria da comunicação das culturas ameríndias, afirmando que, por meio da leitura, será possível reconhecer que algumas características das interações comunicativas destes povos e as inovações tecnológicas estão muito próximas.

A pesquisa pioneira abriu, no âmbito do Centro Internacional de Pesquisa ATOPOS da Universidade de São Paulo, a linha de pesquisa “Teko”, que já gerou seminários e diversos artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. Alguns resultados dos estudos desenvolvidos em diversas etnias estão nesta obra.

No volume, dividido em sete capítulos, o leitor encontrará os estudos realizados pelo sociólogo Massimo Di Felice, além das investigações desenvolvidas pela pesquisadora Eliete da Silva Pereira sobre o processo de digitalização dos povos Ikpeng e Suruí Paiter e as formas estéticas reticulares do povo Kaxinawá.

Já o pesquisador Thiago Cardoso Franco discorre sobre as formas comunicativas do Krahó, povo do cerrado que interage com objetos e matérias vivas e interagentes. E, por fim, há um estudo desenvolvido pela pesquisadora Fernanda Cristina Moreira sobre as qualidades comunicativas xamânicas.

Massimo Di Felice é sociólogo pela Universidade La Sapienza de Roma e livre-docente pela Universidade de São Paulo, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA – USP), fundador do Centro de Pesquisa Internacional sobre Redes Digitais Atopos, diretor científico do Instituto Italiano di Alti Studi Toposofia e coordenador de um Observatório Internacional sobre Net-ativismo. É também cofundador do Centro di Ricerca e Teoria Sociale per la Sostenibilità e le Nuove Tecnologie, Sustenibilia, da Universidade La Sapienza de Roma. Foi professor visitante das universidades Paris V Sorbonne, Paul Valéry de Montpellier, Roma III, das universidades de Córdoba e Lusófona de Porto, entre outras.

Eliete S. Pereira é pesquisadora do Centro Internacional de Pesquisa ATOPOS (ECA – USP). Historiadora e mestra em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. É doutora em Ciências da Comunicação e pós-doutoranda do PPGMus-MAE (USP). Professora doutora nível VI da Universidade Estadual de Minas Gerais.