8 de outubro: 27º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
8 de outubro: 27º Domingo do Tempo Comum

A VINHA AMADA DO SENHOR

A parábola apresentada no evangelho de hoje tem como base o cântico da vinha de Isaías 5,1-7, adaptada ao tempo da comunidade de Mateus, por volta do fim do primeiro século da era cristã. Segundo os estudiosos, as várias personagens da parábola podem ser identificadas: a vinha é Israel; o proprietário representa Deus; os vinhateiros são os dirigentes do povo; os empregados representam os profetas; o filho é Jesus; o fruto é o amor, ou seja, o direito e a justiça (Is 5,7).

A parábola reflete a realidade da Galileia rural e da comunidade mateana naquele tempo: a concentração das terras nas mãos dos grandes proprietários, que moravam na cidade e alugavam as terras em troca de parte da colheita, deixando os pequenos agricultores em situação difícil. Os próprios dirigentes do povo eram, normalmente, os proprietários das terras e os responsáveis pela morte de profetas, como João Batista e tantos outros.

Jesus conta essa parábola principalmente às autoridades e àqueles que têm responsabilidades com o povo e com a sociedade, mas é dirigida também a todos nós que temos compromisso com a construção da sociedade fraterna, justa e solidária. São os frutos que Deus espera de cada um de nós. Pertencer a essa vinha é um privilégio, mas envolve, sobretudo, o compromisso de produzir frutos de justiça.

O povo de Deus é a vinha do Senhor, o qual dela cuida com amor e carinho e espera que os dirigentes a tratem da mesma forma. Quando a vinha é amada e cuidada com carinho, produz abundantes frutos. Enquanto comunidade cristã, somos convidados a não decepcionar as expectativas de Deus, que aguarda resultados de nossa parte. Não podemos ser uma Igreja estéril, que cala os profetas ou os joga fora da vinha.

Somos todos responsáveis por cuidar deste mundo maravilhoso que Deus criou, vinha do Senhor e nossa Casa Comum.

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Sob o título de Nossa Senhora de Todos os Povos, a Virgem apareceu diversas vezes, entre 25/3/1945 e 31/5/1959, em Amsterdã, Holanda. Ida Peerdeman foi quem recebeu suas mensagens, nas quais a Virgem explicou sua missão no mundo, o poder do rosário, e pediu que se rezasse pela paz entre todos os povos e pelo perdão dos pecados. Mais de 50 anos depois da primeira aparição, a Igreja autorizou oficialmente o culto à Senhora de Todos os Povos. Em 1997, um ano depois da oficialização, houve um grande encontro em Amsterdã, o qual reuniu pessoas de 40 países.

Nossa Senhora de Todos os Povos, rogai por nós!

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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