1º de outubro: 26º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
1º de outubro: 26º Domingo do Tempo Comum

OS MESMOS SENTIMENTOS DE CRISTO

Geralmente, quando erramos, nós nos desculpamos com a frase: “Não sou santo”. De fato, não somos perfeitos. Os santos também, em sua travessia nesta terra, eram cheios de defeitos. Uns tinham até pecados graves. Não são os nossos erros que nos determinam. O que nos determina é a força de vontade de acertar, de evitar o pecado, de ser outro Cristo no mundo. Na verdade, todo cristão é chamado a ter os mesmos sentimentos de Cristo.

Pensemos nos mesmos sentimentos de Cristo na família, por exemplo. Em primeiro lugar, testemunhar Jesus em nossa casa. Uma atitude fundamental é o perdão. Os casais esforcem-se para a prática da misericórdia. Perdoar um ao outro todo dia não é fácil. Mas é essencial para um relacionamento duradouro, “até que a morte os separe”. Crises todos temos, os casais mais ainda. Nenhuma convivência é fácil, mas exige sacrifícios. Daí a importância do diálogo franco. Não se resolve nada aos gritos. É preciso calar para ouvir o outro. Isso serve para o homem e para a mulher. Na vida a dois, ninguém se considere superior e nunca pague o mal com o mal. Jesus é o modelo. Ele perdoou até os traidores. E dor terrível é a dor da traição. Mas quem tem Deus é capaz de superar toda e qualquer dor.

O bom entendimento entre os pais passa para os filhos. O contrário igualmente. Como diz o ditado: “Costume de casa vai à praça”. Problemas toda família tem, não há família perfeita. Mas pode haver família que busca o entendimento. Coisa boa é aproveitar os momentos de encontro. Por exemplo, sentar todos à mesa na hora da refeição. O momento da refeição é sagrado. Temos de preservar esta ocasião privilegiada. A mesa é o lugar de partilhar o alimento e a vida. Com prazer e liberdade.

Ter os mesmos sentimentos de Cristo é não se achar melhor do que ninguém. É ter humildade e reconhecer que todo dia podemos melhorar um pouquinho. Rezar é um bom caminho de humanização. Deus nos ajude!

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Numa tarde de 1936 na Hungria, quando estava sentada na escada de entrada de casa, Maria Natalina Kovacsics, de 13 anos, viu uma bela Senhora, que lhe pediu acolhida naquela residência. A menina respondeu sim. No dia seguinte, ambas foram à igreja. Maria Natalina ficou encantada com a serenidade da Senhora. Quatro anos mais tarde, tornou-se freira e continuou a ter visões. Nossa Senhora manifestou-lhe o desejo de ser venerada como Mãe Imaculada e Rainha do Mundo. Por passarem de cidade em cidade, as imagens relacionadas a essa devoção são chamadas de Mãe Peregrina.

Nossa Senhora Peregrina, rogai por nós!

Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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