24 de setembro: 25º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
24 de setembro: 25º Domingo do Tempo Comum

A BONDADE DE DEUS

Jesus compara o reinado de Deus a um proprietário que sai para contratar empregados para sua vinha. O dono da vinha vai à procura de empregados em vários momentos do dia: logo cedinho, no meio do dia, às três da tarde e quan­do falta apenas uma hora para escurecer. E antes de voltarem para casa, ele recompensou a todos com o mesmo pagamento.

Esta parábola nos faz pensar em como Deus é bom. Ele busca as pessoas em vários momentos da vida. Mais importante do que a hora em que esse chamado acontece é a disposição em dizer: eu quero trabalhar, quero fazer alguma coisa pelo reino de Deus. É uma hora? São doze horas? Alguns minutos? Não importa. Estejamos atentos para responder “sim” quando o Senhor nos chama para realizar o seu trabalho. Não importa muito o que fizemos até agora. Importa, sim, pensar: o Senhor está me chamando e, de agora em diante, vou trabalhar com ele, do jeito dele.

A recompensa é certa, garantida. Mas com certeza, de acordo com o espírito do evangelho, não é uma recompensa egoísta, e sim baseada no amor: “Aquilo que olho não viu, nem ouvido ouviu, nem mente humana concebeu, isso Deus preparou para os que o amam” (1Cor 2,9). A recompensa de Deus é um coração livre, generoso, capaz de superar obstáculos e manter a alegria, mesmo carregando a cruz.

Diante de Deus, o mais importante não é o que trabalha mais, o que doa mais ou o que aparece mais. Jesus insiste que, no seu reinado, os primeiros serão os últimos, os últimos, os primeiros, e os maiores são os verdadeiros servidores, aqueles que fazem sem esperar retribuição ou reconhecimento humano. Esse modo de pensar de Deus nos desconcerta e pode até nos escandalizar, afinal a vida dura do trabalho do dia a dia nos faz pensar que o justo é receber efetivamente por aquilo que foi trabalhado. E isso não está errado. O que é combinado precisa ser cumprido, e ninguém pode, em nome do reino de Deus, exigir que as pessoas abram mão de seus direitos. Jesus não está ensinando a injustiça, mas sim a generosidade.

* * *

Em 1842, o jovem e rico israelita Afonso Ratisbonne, até então ferrenho opositor da Igreja, viu a Virgem majestosa, com um manto azul, que lhe abria os braços em sinal de acolhida. Em lágrimas, procurou um sacerdote e em poucos dias foi instruído na fé e batizado. Juntamente com seu irmão Teodoro, fundou uma congregação religiosa dedicada a Nossa Senhora de Sião. Esse título lhe veio como um sinal: ao abrir seu livro de orações, a primeira palavra que Afonso leu foi Sion (Sião). A Virgem é representada de pé com a vestimenta das mulheres de Israel.

Nossa Senhora de Sião, rogai por nós!

Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

Assinar