27 de agosto: 21º Domingo do Tempo Comum | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
27 de agosto: 21º Domingo do Tempo Comum

QUEM É JESUS?

Queremos ser discípulos-missionários de Jesus? Ou, dito de outro modo, queremos aprender com Jesus e depois ensinar aos outros o que aprendemos dele? Se dissermos “sim” a essa pergunta, precisamos nos perguntar: Quem é Jesus? O que ele significa em minha vida? Como Jesus e seu ensinamento modificam meu dia a dia, meu jeito de lidar com as pessoas?

Jesus, para muitos, é uma personalidade histórica de suma importância, pois é o inspirador ou o fundador de uma grande religião, seguida por mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Para outros, Jesus é um homem que ensinou, como muitos outros, uma mensagem de paz e amor. Tantas outras respostas poderiam ser dadas. Mas, para quem quer ser discípulo-missionário de Jesus, a resposta tem de ser semelhante àquela de Pedro no evangelho de hoje: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16). Ou seja, para nós, Jesus é o enviado de Deus, que nos indicou o caminho do céu, o caminho da salvação.

Um bom indicativo do caminho do céu é olhar para a imagem de Jesus crucificado. Em um primeiro momento, pode causar estranheza olhar para o que parece ser apenas um homem morto em uma cruz. Mas não! Quem conhece o evangelho sabe que o crucifixo é a representação de uma pessoa que deu a vida por amor e ensinou o que significa amar de verdade. Quando procuramos viver uma vida de oração e intimidade com ele, amando a todos sem distinção, perdoando, buscando o bem do próximo, vamos percebendo que ele é o enviado do Pai, o Filho do Deus vivo, que nos anima e dá coragem para procurarmos ser pessoas melhores, ainda que isso nos custe ou mesmo que sejamos incompreendidos.

Se não fizermos a experiência de oração com Jesus, ele vai ser apenas um personagem da história ou alguém importante, mas distante. Mas, se nos aproximarmos dele, ele vai se tornar nosso Mestre, e nós seremos seus alunos. Desse modo, vamos aprender muito com ele e ajudar também os demais.

* * *

Em 27/11/1830, em Paris, Nossa Senhora apareceu à noviça Catarina Labouré, por meio de uma visão. A Virgem estava de pé sobre um globo, segurando outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruz de ouro. Em cada dedo das mãos havia um anel com pedra preciosa, e dos anéis partiam raios luminosos. Num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo a Deus. Maria pediu à jovem que cunhasse uma medalha a partir desta visão. O arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou. A devoção tornou-se amplamente conhecida.

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, rogai por nós!

Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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