2 de julho: São Pedro e São Paulo | Paulus Editora

O Domingo – Palavra
2 de julho: São Pedro e São Paulo

PEDRO E PAULO, DISCÍPULOS-MISSIONÁRIOS DO SENHOR

Uma das coisas mais belas da Igreja é sua capacidade de acolher pessoas com jeitos de ser diferentes e com experiências de vida também diferentes. A única condição é que essas pessoas queiram se converter, pois a Igreja é o lugar da acolhida e da conversão desde os seus inícios.

Pedro foi acolhido por Jesus e constituído como o primeiro dos apóstolos. Mas, para isso, precisou aprender muito com o Mestre. O aprendizado de Pedro teve muitas alegrias, surpresas e fascínio quando viu o Mestre curando, libertando, acolhendo quem era excluído, ensinando os discípulos a expulsar demônios e dar pão aos famintos. Nesse processo, o apóstolo enfrentou dificuldades, teve de aprender com Jesus o que era carregar a cruz e passar por sofrimentos. Pedro chorou, mas foi confirmado em seu amor e sua fé. Aquele pescador simples, que parecia ser um homem de cabeça dura, foi formado na escola de Jesus e se tornou símbolo da unidade da Igreja espalhada por toda a terra.

O outro que celebramos hoje é Paulo, chamado apóstolo de todas as gentes, porque entendeu a mensagem de Jesus e procurou transmiti-la ao mundo inteiro, com uma linguagem que fosse entendida por todos. Diferentemente de Pedro, não conviveu com Jesus e os Doze, mas aprendeu sobre ele com a comunidade, após o seu encontro com o Senhor ressuscitado. Antes desse encontro, Paulo havia perseguido Jesus na pessoa de seus seguidores, a Igreja nascente. Entretanto, depois que o conheceu, apaixonou-se pelo evangelho de modo tão intenso, que tudo o mais passou a considerar como lixo. Assim, não mediu esforços para fazer a mensagem cristã chegar o mais longe possível, a ponto de sofrer o martírio. Paulo é exemplo de ousadia e coragem no anúncio do evangelho.

Pedro e Paulo, dois homens de mundos diferentes, que foram acolhidos por Jesus e se entregaram a ele com todo o coração. Por isso, foram grandes discípulos-missionários. A fé viva de Pedro e Paulo ajude a Igreja a anunciar o evangelho com firmeza e ousadia!

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Em 11/2/1858, Nossa Senhora apareceu em Lourdes, na França, a Bernadete Soubirous, enquanto esta recolhia lenha. De repente, a jovem ouviu um ruído, virou-se e viu a bela Senhora com um rosário na mão. Juntas começaram a rezar. Ao final da oração, a Virgem desapareceu em silêncio. Em cada uma das outras dezessete aparições, Maria falava algumas palavras. Numa delas se apresentou como a Imaculada Conceição.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

 

Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp


O Domingo – Palavra

O objetivo deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir às comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. Ele contém as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do Hinário litúrgico da CNBB e um artigo que trata da liturgia do dia ou de algum acontecimento eclesial.

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