Poros ou as passagens da comunicação | Paulus Editora

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20/12/2016

Poros ou as passagens da comunicação

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Poros, ou as passagens da comunicação
Autora: Danielle Naves de Oliveira
Acabamento: Brochura
Coleção: Filosofia e Comunicação
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 174
Área de interesse: Comunicação, filosofia

Lançamento da PAULUS Editora é resultado da pesquisa de doutorado de Danielle Naves, que traz um olhar filosófico sobre as passagens da comunicação.

A autora Danielle Naves de Oliveira traz um experimento filosófico em torno da comunicação. Para isso, ela utiliza os significados da palavra poro como fio condutor para explicar o tema.

Em seu texto, a autora propõe que a comunicação seja tratada, questionada, investigada e reinventada em vários aspectos: civilização, gregariedade, melancolia, comunidade, corpo, imagem, imaginação, espanto, desterro e estrangeiridade. Para ela, todos esses elementos são atravessados pela noção de póros, palavra grega que significa passagem, e no livro pode ser utilizada como chave de interpretação.

O primeiro capítulo, “Exposição de uma filosofia dos poros”, diz respeito a uma história da passagem/comunicação como fundamento civilizatório e ocidental. Nele, pensamentos da autora francesa Sarah Kofman são expostos para tratar da genealogia grega de póros. Também são citados Sócrates e Platão.

O segundo capítulo aborda “A exposição das feridas dos poros”, uma exploração sobre as razões do comum e da comunicação na trilha do mal-estar civilizatório; destaque para o pensamento de Friedrich Nietzsche. O terceiro e último capítulo, “Viver sem pele”, apresenta situações-limite da crise da cultura, como o canibalismo pós-civilizatório de Gunther Anders e a perda do presente em Dietmar Kamper. Por outro lado, lança o corpo como horizonte possível para a comunicação.

De acordo com Danielle Naves, os capítulos e seções podem ser lidos sem nenhuma ordem predeterminada. “Importante é que, nessa brincadeira de pausas, ritmos e fragmentos, a intenção maior do texto é abrir sentidos, tornar-se comum, reproduzir-se, vulgarizar-se, comunicar”, conclui.

A autora
Danielle Naves de Oliveira é jornalista e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Atua como tradutora e pesquisadora em filosofia da comunicação, com ênfase no pensamento alemão contemporâneo.