Lançamento da obra Uma coisa puxa a outra, na Bienal do Livro, em São Paulo | Paulus Editora

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01/09/2016

Lançamento da obra Uma coisa puxa a outra, na Bienal do Livro, em São Paulo

Por Imprensa

Tarde de autógrafos no estande da PAULUSDSC_0225dest. ultima

Na tarde desta quinta-feira (01/09), a autora Shirley Souza recepcionou muitos leitores durante o lançamento de sua obra Uma coisa puxa a outra, na Bienal do Livro, em São Paulo (SP). O estande da PAULUS foi o ponto de encontro de muitos admiradores e amigos, que prestigiaram o evento.

Escrito em linguagem sensível e bem-humorada, o livro conta a história de Stanislau, um menino que odiava seu nome e não conseguia entender por que a mãe o escolhera para batizá-lo. O menino, que preferia ser chamado de Stan, achava até que o pai tinha ido embora de casa por causa do nome dele. O pai e a mãe moravam em casas diferentes: Stan passava um final de semana com a mãe; outro, na casa do pai.

Na classe, a professora muitas vezes falava em voz alta, e ainda repetia na chamada, “Stanislau”, e o garoto conseguia imaginar as gargalhadas do resto da classe. No fundo ele queria falar para a professora chamá-lo apenas de Stan, mas tinha um pouco de medo de ficar de castigo. Ele queria chamar a “prô” Jô pelo seu nome completo também, para ver se ela gostava. Um dia, Stan começa a perceber que ser diferente não significa ser pior…

Com as coloridas e animadas ilustrações de Bill Borges, o livro aborda alguns problemas vividos pelas crianças atualmente, na pele do pequeno Stanislau. Segundo Shirley Souza, o livro nasceu como fruto das visitas que ela faz a escolas. Ela conta que, durante duas dessas visitas, conheceu um garoto muito chateado com a separação dos pais e uma garotinha que não gostava do próprio nome. A partir de personagens reais, “uma coisa foi puxando a outra” e, assim, a autora teve inspiração para trabalhar as diferenças, a ética e o respeito, buscando, de maneira leve e descontraída, meios para falar aos pequenos sobre o lado bom das coisas.

“Tenho uma relação forte com o livro; ele virou um livro de sentimentos, que mostra outras formas de enxergar a beleza das diferenças”, finaliza.