O ser e a essência | Paulus Editora

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15/04/2016

O ser e a essência

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: O ser e a essência
Autor: Étienne Gilson
Coleção: Filosofia Medieval
Acabamento: Brochura
Formato: 16 cm x 23 cm
Páginas: 472
Área de interesse: Filosofia

Obra da PAULUS investiga a questão do ser

É a partir da publicação de O ser e a essência, em 1948, que Étienne Gilson surgiu no debate filosófico contemporâneo, constrangendo especialmente o público que só tinha ouvido falar do “ser” por meio da obra O ser e o nada (de Jean-Paul Sartre) ou do primeiro capítulo da Wissenschaft der Logik (A ciência da lógica, de Hegel), a admitir que esta pequena palavra, “ser”, que certa tradição idealista havia tentado inutilmente banir do vocabulário filo­sófico, abrigava, talvez, se não o destino do “Ocidente”, ao menos o lugar de uma de suas mais antigas e constantes querelas.

Reconhecido imediatamente como um livro de filósofo, ainda que também considerado como um livro de historiador, O ser e a essência teve ao mesmo tempo o mérito e a sorte de vir em boa hora, de responder à expectativa difusa de um público filosófico que acabava de “descobrir” por meio de Sartre, e sobretudo de Heidegger, a importância e também a atualidade persistente da questão: “o que é o ser?”.

Muitos se convenceram, ao ler Gilson, de que São Tomás teria ocupado nesse debate um lugar no mínimo original e importante, o qual não poderia mais ser ignorado, ainda mais – e sobretudo – ao se querer tomar partido na polêmica que então o existencialismo conduzia contra o suposto essencialismo de toda a tradição.

Após ensinar História da Filosofia em Lille e Estrasburgo, Étienne Gilson (1884-1978) chegou à Sorbonne em 1921, logo quando foi criado o curso de História da Filosofia Medieval. Em 1923, tornou-se professor no Collège de France, ocupando a cátedra de História da Filosofia, até a sua aposentadoria em 1951. Foi professor também nas universidades de Harvard e Toronto, além de membro da Academia Francesa. Pela PAULUS publicou as obras: Introdução ao estudo de Santo Agostinho (coedição com Discurso Editorial, 2007), O filósofo e a teologia (coedição com Academia cristã, 2008), Por que São Tomás criticou Santo Agostinho? – Avicena e o ponto de partida de Duns Escoto (2010) e A teologia mística de São Bernardo (2016).