Obra estuda a questão do mito e lógos em Platão | Paulus Editora

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20/04/2015

Obra estuda a questão do mito e lógos em Platão

Por Imprensa

Ficha Técnica
Título: Mito e Lógos em Platão – Um estudo a partir de excertos dos diálogos República, Político e Fedro
Autor: Kris Jareski
Acabamento: Brochura
Páginas: 276
Formato: 12cm x 18cm

Estudo utiliza trechos dos diálogos em República, Político e Fedro

O que é a alma para Platão? A resposta é complexa, imensa, preocupação de muitos filósofos há décadas. Mas nada falta de fundamental circunscrito ao estudo do mythos e lógos e o uso do mito em Platão, se a resposta sobre “o que é a alma” não aparece.

Nesse contexto a PAULUS Editora apresenta a obra Mito e Lógos em Platão – Um estudo a partir de excertos dos diálogos República, Político e Fedro, de autoria de Kris Jareski, autor que faleceu enquanto desenvolvia sua tese de doutorado na PUC de São Paulo. A obra foi editada por sua orientadora, a professora titular de História da Filosofia antiga, Rachel Gazolla, na mesma instituição.

O livro parte do princípio que Platão é um filósofo ardiloso na composição de seus diálogos. Dessa forma mistura argumentos, mitos, alegorias, metáforas para depois, de certa forma, burilar seu discípulo (leitor) e aprimorar a sua capacidade de usar o lógos, de modificar sua vida, sua alma, esse ser invisível e complexo para a Filosofia.

Em sua introdução, a obra lembra do diálogo Alcibíades. Diante da pergunta “quem é Alcibíades?”, Sócrates diz: “Alcibíades é sua alma” e esta seria a resposta que o estudioso de Platão não poderia esquecer. Ou seja, lembrar do fato de que a Filosofia platônica não pode ser mítica, mas precisa do mito e assim chegar no título desta obra: Mito e lógos em Platão: um estudo a partir de excertos dos diálogos República, Política e Fedro.

Antes de enfrentar os diálogos escolhidos para um estudo mais profundo (República, Político, Fedro), Jareski acolhe os antecedentes da cultura grega de que Platão dispunha para pensar, revolvendo a visão mais simplista que se assentou entre nós, quanto à dicotomia mytos e lógos, da qual devemos desconfiar.

O autor procura um caminho junto aos diálogos de Platão, buscando o sentido do mito em um filósofo que pensou as Formas, os seres mais abstratos que temos no conhecimento.

Kris Jareski, músico e estudioso de Filosofia, faleceu em 2011, enquanto preparava seu doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Após organização de sua orientadora, professora Rachel Gazolla de Andrade, o trabalho de Kris agora é publicado.