PAULUS lança obra sobre Dom Helder e Paulo Freire | Paulus Editora

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02/03/2015

PAULUS lança obra sobre Dom Helder e Paulo Freire

Por Imprensa

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Anita Freire e o professor Martinho Condini no lançamento de Fundamentos para uma educação libertadora

No último sábado, dia 28 de fevereiro a PAULUS Editora promoveu o lançamento de Fundamentos para uma educação libertadora-Dom Helder Camara e Paulo Freire, de autoria do professor Martinho Condini, em parceria com a Livraria Cortez, em São Paulo (SP).

O evento reuniu muitos estudantes, professores, educadores e público em geral. De acordo com o autor, é sempre bom refletir sobre os conceitos da educação libertadora dos anos 60, que é sempre atual. “O assunto também tem sido tema também dos discursos do Papa Francisco”, lembrou o professor Martinho.

Além da sessão de autógrafos, o lançamento de Fundamentos para uma educação libertadora contou com a presença da educadora Anita Freire, viúva do saudoso educador, pedagogo e filósofo Paulo Freire. De acordo com ela, o livro reúne o pensamento de dois nordestinos da mais alta importância. “Eles foram sonhadores, mas sonhadores com ideias e ações afirmativas e pés no chão. Ambos tinham apurada noção da realidade social e conceitos verdadeiramente éticos, qualidades que hoje estão em falta no Brasil e no mundo”, comentou Anita.

Dom Helder e Paulo Freire trilharam dois caminhos paralelos e complementares, num difícil e longo percurso de construção do reconhecimento à liberdade e à dignidade dos seres humanos. Esse percurso foi realizado com tal intensidade e consciência por esses dois protagonistas que a importância de suas obras extrapolou as fronteiras nacionais. Por isso, os dois foram aclamados internacionalmente.

Segundo o professor Martinho, ambos abraçaram a causa dos pobres, dos que eram socialmente excluídos e também condenaram as injustiças e as desigualdades. Tanto Dom Helder Camara como Paulo Freire foram acusados de subversivos e foram perseguidos pelo regime militar. Contudo, a luta pelos mais pobres continuou e o resultado foi o reconhecimento da sociedade, que os elegeram como defensores dos direitos humanos.