3 de maio: 5º Domingo da Páscoa | Paulus Editora

O Domingo
3 de maio: 5º Domingo da Páscoa

UNIDOS PARA FRUTIFICAR

O capítulo 15 de João inicia longo discurso que irá até o fim do capítulo 17. A imagem da videira e dos ramos é bastante simples, mas muito expressiva. Jesus é a videira, os discípulos são os ramos e o Pai é o agricultor. Há um verbo que domina o texto do início ao fim: permanecer. Sabemos que os ramos não têm vida autônoma; desligados do tronco, secam e não produzem nada. A essa realidade Jesus compara a vida da comunidade cristã.

“Eu sou a videira e vocês são os ramos.” O verdadeiro cristão está unido a Cristo, fonte da seiva da vida. Desligado de Jesus, não há como ser discípulo e seguidor. O motivo da união com Cristo é produzir frutos para os outros. Não merece o nome de cristão quem não produz frutos de amor e justiça. O amor de identificação com Jesus se transforma em amor de doação às pessoas. Nisto o “Pai é glorificado”, na produção de frutos. Nossa primeira tarefa, portanto, é permanecer em Cristo. Cristão estéril não faz nenhuma diferença na comunidade e na sociedade. No time de Cristo não há lugar para parasitas.

O “Pai é o agricultor”: o ramo que não dá fruto é cortado e aquele que produz é cuidado para que produza mais frutos. As alternativas que Jesus apresenta são claras: estar unido a ele e produzir frutos ou ser cortado e desligado. Somente o Pai (o agricultor) se encarrega da árdua tarefa de remover: a comunidade (os ramos) pode colaborar, mas não assumir o papel do “agricultor”; nem Jesus (a videira) pode substituir a função do Pai.

Portanto, o evangelho de hoje apresenta a dupla missão do cristão: permanecer em Jesus e comprometer-se com os irmãos. Sintonizados com Jesus, os frutos dessa união, com certeza, aparecerão. O contato e a meditação da palavra de Deus e a comunhão e a oração com a assembleia determinam os rumos que o cristão segue para ser verdadeiro discípulo-missionário.

Pe. Nilo Luza, ssp


O Domingo

É um periódico que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa e duas colunas, uma reflete sobre o evangelho do dia e a outra sobre temas relacionados à vida da Igreja.

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