Após o sucesso da 8ª edição, a PAULUS e a FAPCOM – Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação apresentam o 9º Simpósio de Educação PAULUS que – sob o tema Diálogo entre Comunicação, Tecnologia e Educação – será realizado no dia 29 de maio de 2014. O evento contará com a participação de renomados profissionais da área.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

CREDENCIAMENTO – Das 7h às 8h
Encerrado o horário, não serão feitos mais credenciamentos e isso acarretará na não emissão do certificado.

PALESTRAS – Das 8h30 às 12h
É obrigatória a participação nas duas palestras e no workshop de sua preferência para a emissão do certificado.

8h30 às 10h – 1ª PALESTRA – TECNO-PEDAGOGIA: UMA CONSIDERAÇÃO TECNOLÓGICA SOBRE A EDUCAÇÃO. Palestrante: Leandro Yanase

Os nativos digitais atuam, pensam relacionam-se e aprendem de uma forma peculiar. A tecno-pedagogia é a tentativa de aliar os aspectos teóricos das tecnologias digitais com o processo de formação dessa geração digital, a partir da concepção de que existe uma relação dialógica entre homem e tecnologia.

10h00 – COFFEE BREAK

10h30 às 12h – 2ª PALESTRA – A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA. Palestrante: Clóvis de Barros Filho
Serão abordadas reflexões acerca do conceito de felicidade, eudaimonia, bem supremo, e as possibilidades teleológicas e praxiológicas para se alcançar, filosoficamente, a vida que vale a pena ser vivida.

13H30 – WORKSHOPS

1. A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NO TEXTO ESCRITO: A COESÃO TEXTUAL.
Palestrante: Almiro Dottori Filho
O principal objetivo da palestra é propor caminhos para estimular a produção do discurso planejado, aquele que corresponde à escrita, utilizando estímulos de produção visual, por exemplo as “tirinhas” do jornal, uma vez que a realidade imagética está presente de forma indissolúvel no nosso cotidiano.

Cabe esclarecer que no discurso não-planejado, resultante da fala, são utilizados vários recursos: a ironia, o conhecimento de mundo partilhado, o uso de gestos, a entonação, entre outros. Já o discurso planejado, que corresponde à escrita, deve suprir a impossibilidade de utilização dos recursos característicos do discurso não-planejado. Isso é possível com o uso dos elementos de coesão, principalmente a conjunção, que assume, por isso, papel de inegável importância nesse processo.
A atividade oferece meios para o aluno chegar ao entendimento de como se dá o processo de transposição de uma realidade linguística mais próxima a ele, a realidade visual, para a realidade mais “teórica”, qual seja, a construção do texto escrito.

Almiro Dottori Filho ingressou em 1968, no curso de Letras Anglo-Germânicas da então Faculdade de Filoso¬fia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, onde estudou até 1972.
Concluiu em 1978 a Licenciatura em Pedagogia
Em 2005, concluiu o mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem na PUC-SP
Dedica-se ao magistério de Língua Portuguesa desde 1966, mesmo antes de ingressar no curso de Letras
Foi professor do Curso e Colégio Objetivo, de 1974 a 1998
Atualmente faz parte da mantenedora do Colégio Argumento, franquiado do Sistema Objetivo de Ensino, onde também leciona e é coordenador da cadeira de Língua Portuguesa e Literaturas.
Em 1993, publicou uma coletânea de sonetos pela Editora J. Anesi, do Rio de Janeiro, RJ.
Teve duas crônicas publicadas em coletâneas da PAULUS Editora, São Paulo, SP.

2. HISTÓRIAS DE OUVIR CONTAR… DA TRADIÇÃO À SALA DE AULA
Palestrante: Robson A. Santos
A tradição de contar histórias está presente na história da humanidade, na qual a palavra falada era o principal elemento de educação, levando as pessoas de um mesmo local a compartilharem histórias e mitos, alicerçando fortemente a identidade daquela comunidade. Partindo da tradição dos mestres contadores de histórias, a palestra visa apresentar possibilidades do uso da palavra falada – contos, mitos, lendas, causos – como elementos que podem ser utilizados na sala de aula. As histórias em sala de aula constituem-se como importante instrumento de educação e desenvolvimento de leitores e do exercício da escuta.
No percurso antropológico e histórico, permeado de histórias e encantamentos, os participantes refletirão sobre a importância das histórias e de como cada um descobre sua própria voz como contador de histórias.

Robson A. Santos é professor universitário, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura, ator, educador brincante, escritor, pesquisador de cultura popular e contador de histórias.

3. EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DEMOCRACIA
Palestrante: Wilma Carla do Amaral
Proposta para reflexão e ação diante da educação. Com pequenos gestos concretos, mas conscientes, podemos ter ensino de melhor qualidade e estudantes mais conscientes. Todavia, todos precisam fazer a sua parte, pois não há como viver a educação sem um processo democrático. O verdadeiro cidadão é construído desde a educação infantil. Cabe a cada um de nós fazer a própria história, ensinando os estudantes as possibilidades de enxergar e caminhar por novos horizontes.

Wilma Carla do Amaral é Psicóloga e professora com especialização em gestão e supervisão escolar, possui pós-graduação em Arteterapia, Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Arte Educação e Comunicação.
Com mais de vinte anos de experiência em educação, atua como professora universitária e do ensino fundamental I, bem como tem participação na realização de eventos e projetos culturais.
Atua também como psicóloga clínica.
Realizou trabalhos como psicóloga institucional junto a portadores de Aids e do vírus HIV+ (coordenadora de grupos, participação e realização de eventos culturais, atendimento individual). O trabalho de consultoria institucional faz parte de sua caminhada desde 1998; realiza palestras, cursos, o¬ficinas e gerencia projetos em empresas, paróquias, ONGs, colégios, instituições estatais e universidades.

4. A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS E A BIBLIOTECA ESCOLAR
Palestrante: Leila Flores Maia
Biblioteca escolar e as dinâmicas psicopedagógicas
Rubem Alves: o prazer em cooperar; a arte de pensar e o prazer de ler
A psicanálise dos contos de fadas de Bruno Bettelheim
Propostas/Encerramento
Bibliogra¬fia

Leila Flores Maia é Bibliotecária formada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, com mais de 25 anos de atuação no mercado; em 2008 recebeu do Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo o VIII Prêmio Biblioteconomia Paulista Laura Russo pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido no segmento da Biblioteca Escolar; atualmente, é responsável pela coordenação da biblioteca do Colégio Santo Américo, Morumbi, SP. Apresentações:
SENAC – Consolação, SP
UNIFAI – Centro Universitário Assunção
FFCL – USP Ribeirão
III Encontro Nacional de Bibliotecários Escolares

Elzinha Pacheco é Graduada em Educação Física – FEFS. Graduada em Pedagogia – FFCL. Consultora Pedagógica da Somai Tecnologia e Educação. Ex-integrante da Seleção Brasileira de Basquete (Bicampeã Panamericana e Bronze mundial de 1971) Palestrante motivacional.

5. DIDÁTICA, CAMINHO PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Palestrantes: Eliana Persechino Rodriguero e Meire Bernadete Cunha
O planejamento pedagógico de aulas pode, em primeiro momento, parecer apenas uma praxe burocrática das escolas; a prática indica, entretanto, que esse processo é instrumento de aprendizagem (não só do aluno, mas também do professor). É o que possibilita ao docente estabelecer metas, fazer uso adequado do tempo e de¬finir estratégias para a abordagem dos conteúdos a serem trabalhados.

Apresentaremos algumas ferramentas para a organização do trabalho pedagógico em sala de aula, na busca, não somente de resultados satisfatórios no processo de aprendizagem, como também da revogação do improviso pedagógico.
Eliana Persechino Rodriguero é professora de Literatura, na EMEFM Arquiteto Oscar Niemeyer, formada em Letras pela Fundação Santo André, com mestrado em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo.

Meire Bernadete Cunha é formada em Pedagogia, Orientação Educacional, Psicopedagogia e Supervisão Escolar. Professora da rede particular desde 1987. Em 2004, ingressou na rede de ensino do município de São Caetano do Sul. Em 2006 assumiu a função de Coordenadora Pedagógica desse município, cargo que desenvolve atualmente na EMEFM Arquiteto Oscar Niemeyer.

6. O CURTA-METRAGEM NA SALA DE AULA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Palestrante: Márcia Carvalho
Os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar su¬ficientemente o impacto da comunicação audiovisual em sala de aula. O cinema, o vídeo e a televisão ao integrar uma atividade didática intensi¬fica a relação de coparticipação dos sujeitos no processo de construção do conhecimento. Também não há dúvida do papel da sala de aula como lugar privilegiado para o debate sobre a cultura e o comportamento jovem. Assim, a utilização de ¬filmes em sala de aula instiga diferentes práticas pedagógicas e fomenta discussões sobre educação e juventude. Mas para isso, o professor precisa preocupar-se em despertar a consciência crítica do aluno e o seu senso de responsabilidade para problemas sociais da sua comunidade, cidade e país. Esta o¬ficina pretende, portanto, discutir as possibilidades metodológicas do uso de curtas que contam uma estória, real ou imaginada, em atividades de ensino e aprendizagem que buscam estimular a percepção e o pensamento do aluno para ler e entender as linguagens verbais e audiovisuais, os temas contemporâneos e seus impactos em sua vida cotidiana.

Márcia Carvalho é pós-doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, doutora em História e Teoria do Cinema, pelo Programa de Multimeios da UNICAMP, mestre em Ciências da Comunicação pela USP, bacharel em Comunicação Social (Rádio e TV) pela UNESP. Atualmente é professora e coordenadora do Curso de Rádio, TV e Internet da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM).

7. EDUCOMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE CONECTADA – PERSPECTIVAS DE APROPRIAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA
Palestrante: Marcella Faria
O modelo de comunicação e relação social mudam a partir da convivência com as novas tecnologias de comunicação digital, passamos da sociedade de massa, na qual os receptores de informações eram passivos, para a sociedade em rede, na qual as pessoas, máquinas e informações estão conectados e são emissores e receptores ao mesmo tempo. Novas formas de aprendizagem, troca e apropriação de conteúdo acontecem espontaneamente, resultando na re flexão sobre a prática pedagógica da sala de aula, baseada no tradicional modelo professor-aluno. Diante dessa nova realidade e linguagem, como o professor pode contribuir para a formação da autonomia do aluno e para a apropriação re flexiva das informações disponíveis?
Este Workshop discute novas formas de aproveitamento da relação ensino-aprendizagem, a partir do diálogo entre a realidade do público e as novas formas de circulação da informação, utilizando a metodologia da educomunicação como ponto de partida para o desenvolvimento da autonomia e do pensamento re flexivo.

Marcella Faria é Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Possui graduação em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade Santa Cecilia. É pesquisadora do Centro de pesquisa Atopos da ECA/USP na linha de pesquisa AION netativismo e teoria da ação; coordenou o intercâmbio acadêmico com a Universidade Nova de Lisboa, organizou eventos acadêmicos/culturais, como, por exemplo, o II Seminário Mídias Nativas, o Seminário Mente, Tecnologia e Conectividade, com o Prof. Derrick De Kerkchove, entre outros. Atualmente é coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação; fez parte da equipe de assessoria acadêmica e ministra disciplinas na área de publicidade, comunicação, cultura, filosofia e sociologia. Coordenou a área de Comunicação do Programa Onda Limpa – Lote 5 (Sabesp / Governo do Estado de São Paulo). Atuou em educomunicação, exercendo a função de educadora, ministrando o¬ficinas culturais em diferentes Ongs.

Local: FAPCOM – Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação
Rua Major Maragliano, 191 – Vila Mariana – São Paulo
Informações: (11) 5087 3630 – divulgaçã[email protected]

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