Título: Darwinismo Moral – Como nos tornamos hedonistas
Autor: Benjamin Wiker
Coleção: Temas de Atualidade
Acabamento: Costurado
Formato: 13,5 cm x 21 cm
Páginas: 464
Área de interesse: Teologia

Para muitos, o primeiro é um nome pouco conhecido, já o segundo é bastante familiar. Benjamin Wiker, membro do Instituto de Pesquisas e professor de Teologia e Ciência na Universidade Franciscana de Steubenville, em Ohio, concentrou-se nesses dois grandes pensadores – de épocas extremamente distintas – para elaborar seu novo trabalho: Darwinismo moral – Como nos tornamos hedonistas, lançamento da PAULUS.

Segundo o autor, os dois se relacionam, pois Epicuro iniciou um movimento intelectual “aperfeiçoado” por Darwin, e entender este processo é absolutamente essencial para compreender a cultura dos dias de hoje. “Grande parte deste livro dedica-se a responder exatamente a essa pergunta. Por que grande parte da ciência moderna insurge-se contra uma inteligência criadora? Como procurarei demonstrar, a própria ciência moderna foi criada para excluir um criador”, afirma.

Wiker explica, de forma brilhante, tanto a vertente epicurista — a qual dissocia Deus do mundo material — quanto a darwinista — que vê na seleção natural a bem-sucedida transferência das características benéficas pela procriação —, dissecando os princípios de cada uma e estabelecendo singulares relações entre elas. “Tenho esperança de que este livro traga um pouco de clareza não só aos debates científicos entre materialistas e teóricos do desígnio inteligente, mas, no domínio mais público, aos debates morais que dividem a estrutura de nossa sociedade”, pontua.

Partindo da ideia de que os que acreditam em Deus geralmente preocupam-se com o constante declínio moral da cultura ocidental, o livro propõe reflexões profundas acerca do inaceitável estilo de vida alternativo do nosso presente e futuro. Além disso, enumera algumas questões morais frutos de enormes mudanças na percepção da sociedade, como aborto, eutanásia, divórcio, preferência sexual e o abuso de drogas.

No último dos nove capítulos de que a obra é composta, Wiker finaliza suas considerações proporcionando ao leitor uma visão clara e objetiva do tema em debate. “Como vimos, o darwinismo moral é resultado da aceitação dos princípios do materialismo epicurista modificado para criar o hedonismo epicurista moderno (…). Para concluir, o argumento deste capítulo foi mostrar como é que os princípios darwinistas, como culminância do epicurismo moderno, expandiram-se depois de Darwin no darwinismo desenvolvido, inclusive o hedonismo que não encontramos na descrição de Darwin”, explica.

Da coleção Temas de Atualidade, Darwinismo moral – Como nos tornamos hedonistasvem enriquecer ainda mais estudos e pesquisas, sobretudo nas áreas relacionadas à ciência e à religião. “O desejo de que determinado argumento moral seja verdadeiro não é, como tal, indício de que o universo realmente apoia o argumento moral desejado. Essa é uma advertência aos cristãos e também aos darwinistas morais. A aspiração moral, dos dois lados, deve ser impedida de distorcer ou manipular os indícios reais descobertos pela ciência. (…) É preciso examiná-los todos e não censurar nenhum”, conclui o autor.

Benjamin Wiker é membro do Instituto de Pesquisas e professor de Teologia e Ciência na Universidade Franciscana de Steubenville, em Ohio. É autor de inúmeros artigos publicados em New Oxford Review, Crisis e National Catholic Register.