
Por Comunicação PAULUS Social
Nos dias 06, 13, 20 e 27 de fevereiro a PAULUS Social reuniu trabalhadores que atuam na proteção social especial de média e alta complexidade. A atividade mobilizou profissionais de diferentes regiões da capital paulista e adjacências, a exemplo das cidades de Suzano e Mogi Guaçu, fato que indica a relevância do tema e a escassez de oferta de espaços para partilha e construção de saberes da questão em foco.
Sob a mediação da formadora Magda Duarte, graduada em psicologia e especialista em trabalho social com famílias, o encontro proporcionou um espaço rico de discussões. O grupo teve a oportunidade de não apenas compreender as diretrizes desse serviço, mas também explorar novas estratégias e práticas a partir da troca de experiências. Houve espaço para debates e para a criação de estratégias conjuntas, garantindo uma vivência colaborativa e enriquecedora.
A programação, com carga horária de 32 horas distribuídas em quatro dias, envolveu pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, educadores sociais, gestores de CREAS e conselheiros tutelares, movidos pela ânsia de aprimorar o serviço oferecido, visando maior eficácia nas intervenções realizadas.
Este encontro evidenciou o sentimento de impotência e desamparo dos profissionais que atuam frente a frente com as interfaces da questão social, ocasionadas pela violação da garantia de direitos mínimos previstos na Constituição Federal, culminando no adoecimento desses trabalhadores e, inevitavelmente, reverberando na população atendida. Essa pauta tem aparecido em estudos acadêmicos, principalmente pós-pandemia de COVID-19.
Como representante do Assessoramento da PAULUS Social, esteve presente a analista de projetos sociais Érica Souto, prestando suporte técnico à formadora e garantindo que o conteúdo estivesse alinhado com as diretrizes da PAULUS e da política de Assistência Social.
O Programa InovaSUAS qualifica trabalhadores do SUAS, conselheiros de assistência social e de direitos, gestores, usuários e lideranças representativas da rede socioassistencial com até 360 horas de formação para aprimorar as formas de gestão, procedimentos e acessos a direitos sociais, utilizando práticas inovadoras e conteúdos adequados às realidades dos territórios. O programa mantém também, em seu escopo de atuação metodológica, a produção de estudos e a disseminação de conteúdos de interesse público da assistência social.